Governo quer levar conservação do patrimônio histórico às escolas
Para o presidente do Iphan, a universalização da política de educação patrimonial é um dos grandes desafios a serem enfrentados pelo país. "Acho que dentro do conteúdo de História e Geografia nós precisamos agregar o patrimônio histórico. Isso vai fazer com que a gente trabalhe o patrimônio não como uma exceção dentro do país, mas como algo corriqueiro como o feijão e arroz, como a nossa comida cotidiana", afirmou Almeida, em entrevista à Rádio Nacional AM.
Integrante do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural do Iphan, o arquiteto e professor do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (USP), Nestor Reis, também concorda que o conceito de educação patrimonial deveria ser mais difundido no Brasil. "O trabalho de educação deve estar correlacionado com as medidas oficiais", defende o professor. Em entrevista à Agência Brasil, Reis destacou que o tombamento de uma cidade "deve ser uma medida inicial para estimular a consciência da população".
Segundo a gerente de Proteção do Departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan, Jurema Arnaut, a educação ambiental é um dos principais caminhos para a preservação dos patrimônios históricos, sem que haja necessidade de realizar obras restaurar ou recuperar bens destruídos. "A idéia é que todas as pessoas que estejam nessas áreas compreendam isso e o Iphan tem tentado trabalhar para esse esclarecimento, com poucos recursos, não tem pessoal suficiente, mas tem tentado trabalhar dessa maneira".
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