Leão é o sexto a treinar os quatro grandes de São Paulo
Leão é o sexto treinador na história a dirigir os quatro grandes clubes de São Paulo. Isso já havia acontecido com Aimoré Moreira, Oswaldo Brandão, Rubens Minelli, Carlos Alberto Silva e Nelsinho Baptista. Nenhum deles ganhou títulos pelos quatro clubes. Leão foi campeão pelo Santos e pelo São Paulo.
Depois do Palmeiras, o técnico comandou equipes pequenas de São Paulo até se transferir para o Shimizu (JAP), primeiro clube no exterior.
Em 1998, acertou com o Santos e conquistou a Copa Conmebol pela segunda vez seguida (havia sido campeão pelo Atlético-MG).
No ano seguinte, foi para o Internacional, passou pelo Grêmio e voltou ao Sport. Do clube pernambucano, chegou ao auge ao ser chamado para a Seleção Brasileira, em 2000. Caiu depois de perder a Copa das Confederações, no Japão, em 2001. Até hoje, não perdoa o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, porque foi autorizado a só levar jogadores que atuavam no Brasil, mas foi demitido após a eliminação. Ele diz que só volta a dirigir à Seleção quando Teixeira sair.
Depois dessa decepção, recuperou o status de técnico de ponta ao conquistar o Campeonato Brasileiro de 2002 e encerrar o jejum do Santos de 18 anos sem título, com Robinho, Diego, Renato e companhia.
Em 2004, acertou com o São Paulo, que acabara de perder a Copa Libertadores, com Cuca. Reergueu o time e conquistou o Paulistão do ano seguinte. Deixou o clube para ?pagar dívida de gratidão? com um amigo do Vissel Kobe (JAP).
No ano passado, assumiu o Palmeiras, também em baixa, recuperou a equipe e terminou o Brasileiro em quarto, conquistando vaga na Libertadores. Foi demitido este ano depois de ser goleado por 6 a 1 para o Figueirense, pelo Brasileiro.
Ficou desempregado até acertar com o São Caetano.
E na terça-feira, assinou contrato com o Timão. O primeiro como técnico.
Como jogador, defendeu o Corinthians em 1983 e foi campeão paulista, na Era da Democracia Corintiana. Conviveu com a liderança de Sócrates, de quem até hoje mantém distância. Fez 50 jogos, conquistando 24 vitórias, 19 empates e sete derrotas e sofrendo 42 gols.
? Retornou ao clube depois de 23 anos. Foi um ano só, mas fui feliz. Foi o ano de melhor índice técnico que consegui como goleiro e coroou a Democracia Corintiana, que você não era obrigado a seguir. A minha imagem foi a imagem do título. O grupo pode não ter um excelente relacionamento, mas pode ter uma excelente conduta profissional ? afirma, hoje, o técnico Emerson Leão.
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