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Zagueiros de Parreira sobrevivem ao 1º teste da "Era Dunga"
A Seleção Brasileira que entra em campo nesta quarta-feira para o amistoso contra a Noruega, na primeira partida sob o comando do técnico Dunga, tem apenas um setor mantido em relação ao que terminou a Copa do Mundo comandada pelo técnico Carlos Alberto Parreira: a defesa.
Cicinho nega desânimo
Dunga elogia atletas
Após trauma, Edmílson se diz pronto para "Era Dunga"
Lateral-esquerdo Gilberto quer herança de Roberto Carlos
Lúcio e Juan, titulares absolutos durante o Mundial da Alemanha, formarão a dupla de zaga no jogo desta tarde, em Oslo, capital da Noruega. A partida está marcada para as 15h10 de Brasília, no Ullevaal Stadion. Os noruegueses defendem um retrospecto de duas vitórias e um empate contra os brasileiros, que nunca venceram o seu adversário na história.
Do grupo que disputou a Copa do Mundo, Cicinho, Gilberto, Gilberto Silva, Robinho e Fred também estarão em campo. Edmílson, convocado para a Copa do Mundo, mas cortado devido a uma contusão no joelho, ganha nova chance. As novidades ficam por conta das entradas do goleiro Gomes, do volante Elano e do meia Daniel Carvalho.
No início do seu trabalho, Dunga aposta em um time sem estrelas, mas bastante empenhado dentro de campo. "A Seleção Brasileira é a estrela principal. Os destaques individuais precisam ficar em segundo plano", diz o treinador. O ex-capitão da Seleção Brasileira na conquista do tetracampeonato mundial, em 1994, promete deixar até a sua principal característica de lado para não aparecer mais que os jogadores.
Em campo, Dunga ficou marcado pelo seu espírito de liderança e pela forma enérgica com que se dirigia aos seus companheiros. Agora, promete uma postura mais discreta. "Não vou ficar gritando para dar espetáculo e chamar atenção, como algumas pessoas esperam. Não terei a mesma postura de quando era capitão e estava dentro de campo. Se achar necessário, vou gritar. Mas tem de ser uma coisa natural. Inicialmente, não vou fazer isso", disse o técnico.
Entre os jogadores mais badalados desta nova equipe, Robinho faz coro com Dunga e diz que não quer o rótulo de estrela do time. "Eu não sou estrela. Sou como todo mundo aqui, quero ajudar o Brasil a vencer. Apesar de ter disputado a última Copa do Mundo, ainda estou começando na Seleção", afirmou o jogador. "Serei o mesmo Robinho de sempre".
Lúcio e Edmílson são os favoritos para receber a braçadeira de capitão da equipe. A incumbência será divulgada por Dunga apenas momentos antes da partida. "Isso ainda não foi definido e vocês vão saber apenas na hora em que o time entrar em campo", diz o treinador.
Se o Brasil quer "abolir" as estrelas do time, a Noruega aposta em um velho conhecido dos torcedores para tentar manter a invencibilidade contra a Seleção: o atacante Solskajer, que está de volta. O atleta, do Manchester United, não veste a camisa norueguesa desde 2004. Nestes dois anos, sofreu uma série de contusões, e ficou fora da equipe nacional.
Para a partida desta tarde, os cerca de 25 mil ingressos colocados à venda estão esgotados. A comercialização dos bilhetes aconteceu durante a Copa do Mundo da Alemanha e durou apenas dois dias. Na ocasião, com o Brasil ainda na disputa do hexacampeonato, os noruegueses acreditavam receber as principais estrelas brasileiras. Mas a derrota para a França acabou antecipando a renovação da equipe, inclusive com a mudança de treinador.
Ainda assim, o prestígio dos brasileiros é grande na Noruega. Durante o único treinamento feito pelo Brasil no país, uma cena comum foi a de crianças vestindo as cores da Seleção. O jogo é aguardado com bastante ansiedade no país. A última apresentação brasileira em Oslo aconteceu em 1997, no mesmo Ullevaal Stadion, com vitória da Noruega por 4 a 2.
Cicinho nega desânimo
Dunga elogia atletas
Após trauma, Edmílson se diz pronto para "Era Dunga"
Lateral-esquerdo Gilberto quer herança de Roberto Carlos
Lúcio e Juan, titulares absolutos durante o Mundial da Alemanha, formarão a dupla de zaga no jogo desta tarde, em Oslo, capital da Noruega. A partida está marcada para as 15h10 de Brasília, no Ullevaal Stadion. Os noruegueses defendem um retrospecto de duas vitórias e um empate contra os brasileiros, que nunca venceram o seu adversário na história.
Do grupo que disputou a Copa do Mundo, Cicinho, Gilberto, Gilberto Silva, Robinho e Fred também estarão em campo. Edmílson, convocado para a Copa do Mundo, mas cortado devido a uma contusão no joelho, ganha nova chance. As novidades ficam por conta das entradas do goleiro Gomes, do volante Elano e do meia Daniel Carvalho.
No início do seu trabalho, Dunga aposta em um time sem estrelas, mas bastante empenhado dentro de campo. "A Seleção Brasileira é a estrela principal. Os destaques individuais precisam ficar em segundo plano", diz o treinador. O ex-capitão da Seleção Brasileira na conquista do tetracampeonato mundial, em 1994, promete deixar até a sua principal característica de lado para não aparecer mais que os jogadores.
Em campo, Dunga ficou marcado pelo seu espírito de liderança e pela forma enérgica com que se dirigia aos seus companheiros. Agora, promete uma postura mais discreta. "Não vou ficar gritando para dar espetáculo e chamar atenção, como algumas pessoas esperam. Não terei a mesma postura de quando era capitão e estava dentro de campo. Se achar necessário, vou gritar. Mas tem de ser uma coisa natural. Inicialmente, não vou fazer isso", disse o técnico.
Entre os jogadores mais badalados desta nova equipe, Robinho faz coro com Dunga e diz que não quer o rótulo de estrela do time. "Eu não sou estrela. Sou como todo mundo aqui, quero ajudar o Brasil a vencer. Apesar de ter disputado a última Copa do Mundo, ainda estou começando na Seleção", afirmou o jogador. "Serei o mesmo Robinho de sempre".
Lúcio e Edmílson são os favoritos para receber a braçadeira de capitão da equipe. A incumbência será divulgada por Dunga apenas momentos antes da partida. "Isso ainda não foi definido e vocês vão saber apenas na hora em que o time entrar em campo", diz o treinador.
Se o Brasil quer "abolir" as estrelas do time, a Noruega aposta em um velho conhecido dos torcedores para tentar manter a invencibilidade contra a Seleção: o atacante Solskajer, que está de volta. O atleta, do Manchester United, não veste a camisa norueguesa desde 2004. Nestes dois anos, sofreu uma série de contusões, e ficou fora da equipe nacional.
Para a partida desta tarde, os cerca de 25 mil ingressos colocados à venda estão esgotados. A comercialização dos bilhetes aconteceu durante a Copa do Mundo da Alemanha e durou apenas dois dias. Na ocasião, com o Brasil ainda na disputa do hexacampeonato, os noruegueses acreditavam receber as principais estrelas brasileiras. Mas a derrota para a França acabou antecipando a renovação da equipe, inclusive com a mudança de treinador.
Ainda assim, o prestígio dos brasileiros é grande na Noruega. Durante o único treinamento feito pelo Brasil no país, uma cena comum foi a de crianças vestindo as cores da Seleção. O jogo é aguardado com bastante ansiedade no país. A última apresentação brasileira em Oslo aconteceu em 1997, no mesmo Ullevaal Stadion, com vitória da Noruega por 4 a 2.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/282387/visualizar/
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