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Economia
Quarta - 16 de Agosto de 2006 às 01:39

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A expectativa da Pantanal Energia é que o processo de negociação entre os governos da Bolívia e do Brasil demore pelo menos 4 meses até o fim da crise do gás. A empresa está estudando a entrada de um processo internacional contra a Bolívia para assegurar o fornecimento, mas posiciona que ainda está aguardando resposta do Ministério de Minas e Energia (MME) sobre o andamento das conversações. "Estamos aguardando o resultado da pressão oficial do governo brasileiro porque o problema agora passou de uma questão comercial para um entrave diplomático com o corte no fornecimento do gás".

Os investidores também cobram a intervenção do Estado no processo de negociação. A reportagem entrou em contato com a MT Gás, mas foi informada de que o presidente, Helny de Paula, estava em reunião. Também não houve o retorno das ligações. "Esperamos um acordo a contento entre os 2 governos e que o governador Blairo Maggi também intervenha nessa questão diante do peso de Mato Grosso na esfera nacional do mercado de energia".

A Cemat comunica via assessoria de imprensa que a distribuição de energia elétrica no Estado está normal. A concessionária afirma que o vice-presidente de Operações, Antônio da Cunha Braga, só irá falar sobre o assunto após o comunicado oficial do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), órgão vinculado ao MME. O ministério foi contatado pela reportagem, mas até o fechamento da edição não houve resposta.(JS)




Fonte: A Gazeta

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