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Economia
Quarta - 16 de Agosto de 2006 às 01:38

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O presidente da Pantanal Energia, Carlos Eduardo Baldi, alerta que a paralisação da termoelétrica compromete a atração de novos investimentos industriais em Mato Grosso. Ele ressalta que a "perda de confiabilidade" na oferta de energia do Estado entrará imediatamente nos cálculos da competitividade regional perante o resto do país.

Baldi declara que a empresa também está à espera das negociações da Bolívia com a Petrobras, retomadas na semana passada e que devem se estender pelos próximos 2 meses. A Petrobras é o maior comprador de gás, com um consumo de mais de 20 milhões de m3 ao dia. "Se a gigante Petrobras aceitar o preço exigido pela Bolívia, a idéia é que os compradores menores terão que aceitar um valor similar ou maior".

O preço pago hoje pelo metro cúbico à empresa Andina não foi revelado pela Pantanal e nem o faturamento médio da termoelétrica. Ele afirma que demissões ainda são descartadas na Pantanal. A termoelétrica emprega hoje 64 funcionários.

Bolívia - A crise do gás boliviano foi anunciada com o decreto de nacionalização do fornecimento e produção do gás natural assinado pelo presidente Evo Moralez no dia 1º de maio. A medida abarca todas as operações de hidrocarbonetos, incluindo a exploração de petróleo. No mesmo dia o exército boliviano ocupou as instalações da Petrobras naquele país.(JS)




Fonte: A Gazeta

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