ONU amplia por seis meses missão no Haiti
Mas Annan propusera uma prorrogação de 12 meses do mandato da missão, enquanto os EUA insistiam em apenas seis meses, segundo diplomatas. Sem a votação, o mandato teria expirado à meia-noite de terça-feira.
Annan, que esteve este mês no Haiti, argumentava que levaria pelo menos um ano para que as instituições haitianas, inclusive a Justiça, melhorassem. Para que houvesse acordo, a resolução declara "a intenção de renovar (a missão) por novos períodos".
O Conselho anteriormente impusera um teto de 7.500 soldados e 1.897 policiais para a força da ONU. A resolução prevê também o envio de 16 autoridades carcerárias para melhorar as prisões do Haiti.
A missão começou em 2004, com comando do Brasil, para estabilizar o Haiti depois da rebelião que levou à fuga do presidente Jean-Bertrand Aristide. Depois da posse do novo presidente eleito, René Préval, em maio, o nível de violência caiu, mas voltou a aumentar em julho, disse Annan em relatório enviado neste mês ao Conselho.
O tráfico de armas e drogas, a violência das gangues e os sequestros devem continuar sendo um problema por algum tempo, exigindo uma contínua ajuda internacional, segundo o relatório.
Annan disse que missões anteriores de ajuda ao Haiti fracassaram porque terminaram antes que as reformas se consolidassem.
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