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Internacional
Terça - 15 de Agosto de 2006 às 14:44

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A Casa Branca se negou hoje a criticar o primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, por sua visita a um templo dedicado às vítimas de guerra, considerado um símbolo do nacionalismo militarista japonês.

Esta visita ao templo Yasukuni de Tóquio, no aniversário da rendição japonesa na Segunda Guerra Mundial, foi duramente criticada por China e Coréia do Sul, que vêem no templo uma homenagem ao militarismo japonês daquela época.

O templo xintoísta de Yasukuni presta homenagem às almas de 2,5 milhões de japoneses mortos pela pátria em conflitos armados ocorridos entre 1853 e 1945, dentre os quais 14 criminosos de guerra responsáveis pelas atrocidades cometidas pelo Exército imperial japonês na Ásia durante a Segunda Guerra Mundial.

Em declarações à imprensa, a porta-voz da Casa Branca Dana Perino afirmou que a homenagem é "uma questão interna japonesa, na qual os EUA não irão interferir".

"Entendemos que existem questões históricas complexas na Ásia, e gostaríamos que essa região pudesse trabalhar de maneira harmoniosa para superá-las", afirmou.

Koizumi é um dos principais aliados do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.





Fonte: EFE

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