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Quinta - 14 de Fevereiro de 2013 às 15:46

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A maior companhia aérea do mundo em volume de passageiros, resultado da fusão entre American Airlines e US Airways, será comandada por Doug Parker, presidente-executivo da US Airways e antigo defensor da consolidação do setor. A nova empresa vai operar sob a marca da American Airlines e terá sede no Texas.

O acordo era amplamente esperado e passou mais de um ano em gestação, mas foi formalmente comunicado ao mercado nesta quinta-feira (14). A transação, no entanto, está sujeita à aprovação de autoridades regulatórias dos Estados Unidos e do tribunal de falências do país, já que a American estava em concordata desde novembro de 2011.

A nova companhia aérea terá um valor de mercado de cerca de US$ 11 bilhões e receita de aproximadamente US$ 39 bilhões, com base nos números de 2012.

Os acionistas da US Airways terão 28% de participação na nova empresa. Os 72% restantes ficarão com acionistas da AMR e credores de suas subsidiárias, sindicatos trabalhistas da American e atuais funcionários da AMR.

Tom Horton, que se tornou o presidente-executivo da AMR quando a empresa entrou em concordata, será o presidente do conselho de administração da nova empresa até a primeira reunião anual de acionistas, quando Parker assumirá o cargo.

A transação deve gerar mais de US$ 1 bilhão em sinergias anuais líquidas em 2015. As empresas afirmaram que esperam custos de transição não recorrentes de US$ 1,2 bilhão nos próximos três anos.
 

American Airlines e US Airways criarão maior cia aérea do mundo (Foto: PRNewsFoto/American Airlines)
Nova companhia teria valor de mercado de US$ 11 bilhões
(Foto: PRNewsFoto/American Airlines)

No anúncio, as empresas também informaram que planejam assumir a entrega de mais de 600 novas aeronaves. De acordo com o comunicado, a companhia que resultará da fusão vai oferecer mais de 6.700 voos diários para 336 destinos em 56 países.

"Hoje, temos o orgulho de lançar a nova American Airlines – uma operadora líder global bem equipada para competir e ganhar das melhores do mundo", disse, em nota, Tom Horton.

Cenário
A fusão conclui uma onda de consolidações que ajudou as companhias aéreas norte-americanas a terem bases financeiras mais sólidas. A operação também pode ajudar a acelerar a recuperação da indústria aérea dos Estados Unidos, já que as empresas terão mais espaço para elevar tarifas com a eliminação de um competidor.

"Ao utilizar a rede de conexões da American com penetração em mercados menores, e a receita de aliança global, a nova empresa pode elevar faturamento e diminuir custos de forma mais efetiva, enquanto lida com integração trabalhista e problemas de capital", disse o analista Jeffrey Kauffman, da Sterne Agee & Leach, em nota a clientes.

A transação é a quarta grande fusão na indústria aérea dos EUA desde 2008, quando a Delta Air Lines comprou a Northwest. United e Continental se uniram em 2010, e a Southwest Airlines comprou a rival AirTran Holdings em 2011.






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