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Coronel é flagrado antecipando dinheiro de licitação
O coronel Vitor Augustos de Fellipes, que há três meses era o gerente da Diretoria de Subsistência do Comando do Exército, em Brasília, foi flagrado por gravações telefônicas combinando a antecipação de um pagamento de R$ 900 mil com um empresário.
O dinheiro fazia parte de uma licitação para fornecer alimentos ao 12º Batalhão de Suprimentos do Amazonas. As escutas foram feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça.
Fellipes, que era responsável pela liberação do pagamento de fornecedores, é acusado de pertencer a uma quadrilha que recebia propina de 2% (oficiais) ou 1% (praças) para facilitar as licitações no 12º Batalhão de Suprimento.
Ele foi um dos presos na última sexta-feira durante a Operação Saúva, da PF, que desmontou um esquema de fraudes em licitações públicas no Amazonas para a venda superfaturada de alimentos para merenda escolar, quartéis do Exército e famílias carentes.
A quadrilha obtinha informações privilegiadas das concorrências para licitações e agilizava os pagamentos. Em alguns pregões, violavam os envelopes dos concorrentes para inabilitá-los e desviavam de dentro dos quartéis parte dos alimentos e os revendiam a particulares.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, nas gravações, o coronel conversa sobre a antecipação de um pagamento de valor R$ 900 mil para o empresário João Leitão Limeira, cujas empresas ganharam R$ 11 milhões em licitações em 2005, para fornecer alimentos ao 12º Batalhão.
O coronel primeiro diz que não quer antecipar o pagamento de R$ 900 mil para não levantar suspeitas. Mas depois, acaba cedendo à pressão do empresário. A conversa entre o coronel e o empresário foi gravada no dia 17 de novembro do ano passado.
Com o apoio do Comando Militar da Amazônia, segundo um oficial que participou das investigações, a PF filmou e fotografou a quadrilha desviando diversos alimentos dos quartéis. Ontem, o comando informou que abriu inquérito para investigar os militares. O advogado do militar não foi encontrado para prestar esclarecimentos.
O dinheiro fazia parte de uma licitação para fornecer alimentos ao 12º Batalhão de Suprimentos do Amazonas. As escutas foram feitas pela Polícia Federal com autorização da Justiça.
Fellipes, que era responsável pela liberação do pagamento de fornecedores, é acusado de pertencer a uma quadrilha que recebia propina de 2% (oficiais) ou 1% (praças) para facilitar as licitações no 12º Batalhão de Suprimento.
Ele foi um dos presos na última sexta-feira durante a Operação Saúva, da PF, que desmontou um esquema de fraudes em licitações públicas no Amazonas para a venda superfaturada de alimentos para merenda escolar, quartéis do Exército e famílias carentes.
A quadrilha obtinha informações privilegiadas das concorrências para licitações e agilizava os pagamentos. Em alguns pregões, violavam os envelopes dos concorrentes para inabilitá-los e desviavam de dentro dos quartéis parte dos alimentos e os revendiam a particulares.
De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, nas gravações, o coronel conversa sobre a antecipação de um pagamento de valor R$ 900 mil para o empresário João Leitão Limeira, cujas empresas ganharam R$ 11 milhões em licitações em 2005, para fornecer alimentos ao 12º Batalhão.
O coronel primeiro diz que não quer antecipar o pagamento de R$ 900 mil para não levantar suspeitas. Mas depois, acaba cedendo à pressão do empresário. A conversa entre o coronel e o empresário foi gravada no dia 17 de novembro do ano passado.
Com o apoio do Comando Militar da Amazônia, segundo um oficial que participou das investigações, a PF filmou e fotografou a quadrilha desviando diversos alimentos dos quartéis. Ontem, o comando informou que abriu inquérito para investigar os militares. O advogado do militar não foi encontrado para prestar esclarecimentos.
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/282731/visualizar/
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