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Internacional
Terça - 15 de Agosto de 2006 às 05:19

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O Exército israelense perdeu 117 homens desde 12 de julho, quando começaram as hostilidades no Líbano, enquanto 41 civis morreram devido ao lançamento de foguetes e mísseis do Hisbolá sobre o norte do país, segundo informaram hoje fontes militares. Além dos mortos entre oficiais, suboficiais, soldados e reservistas, outros 450 militares sofreram ferimentos. O número de civis feridos ultrapassa os 600.

Os jornais destacam hoje o alto número de mortos entre soldados moradores de kibutzim e cooperativas rurais ("moshavim"), em comparação com os dos assentamentos judaicos da Cisjordânia.

A televisão pública atribuiu a diferença à motivação dos soldados e ao fato de pertencerem a setores ideologicamente opostos. Os dos kibutzim geralmente são de esquerda; os dos assentamentos, de direita.

A Força Aérea lançou 15 mil bombardeios e perdeu quatro aviões em acidentes. Um helicóptero de combate foi abatido pelo Hisbolá no fim de semana passado.

Segundo fontes militares, as forças israelenses mataram 500 milicianos do Hisbolá e destruíram 126 caminhões e plataformas de lançamento de mísseis e foguetes Katyusha.

A Força Naval, que atuou no Mar Mediterrâneo, perto do litoral do Líbano, sofreu graves avarias num de seus navios, provocadas por um foguete disparado por milicianos do Hisbolá, que matou quatro marinheiros.

A Marinha, que mantém um bloqueio naval sobre o Líbano, contabilizou 800 horas de navegação em suas operações.

O custo global da guerra, incluindo as despesas militares e as indenizações do Estado à população civil, além dos prejuízos do setor empresarial e comercial pela paralisia de suas atividades, está sendo calculado em 10% do Produto Interno Bruto, cerca de US$ 5 bilhões.

Vários reservistas se queixaram à imprensa e aos oficiais superiores, denunciando a falta de equipamentos adequados. Outros protestaram por terem sido "lançados" ao combate apesar de estarem há anos sem treinamento, por "confusão nas ordens" que recebiam de seus chefes, e até por deficiências no abastecimento de alimentos e água potável.




Fonte: EFE

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