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Líbano rejeita desarmar Hezbolá; ataques prosseguem
O ministro libanês da Defesa, Elias Murr, disse na noite desta segunda-feira que o papel do exército libanês não é o de desarmar o Hezbolá, mas garantiu que, quando ocupar o sul do Líbano, apenas o exército local terá armas naquela região. Enquanto isso, apesar do cessar-fogo iniciado na madrugada de segunda-feira, Hezbolá e Israel mantêm combates no Líbano nesta terça-feira. Em um dos incidentes, a milícia xiita disparou quatro bombas contra tropas israelenses postadas no sul do Líbano, mas sem causar vítimas, segundo informou um porta-voz militar.
"O exército não vai estacionar no sul do Líbano para desarmar o Hezbolá, algo que Israel não conseguiu", declarou Murr ao canal de televisão LBC. O papel do Exército libanês "é o de garantir a segurança da resistência e dos cidadãos, proteger a vitória da resistência", disse Murr, em referência à Resistência Islâmica, o braço armado do Hezbolá.
"Mas posso garantir: a resistência dará a máxima cooperação nesta área e quando o exército chegar, não haverá mais armas ou presença armada" na zona ocupada pelas tropas libanesas ou pela Força Interina das Nações Unidas (Finul).
Murr lembrou que a questão das armas do grupo xiita libanês é de competência da Conferência do Diálogo Nacional.
A Conferência, que reúne desde 2 de março os 14 principais dirigentes muçulmanos e cristãos libaneses, analisa a questão do desarmamento do Hezbolá.
A resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU prevê o desarmamento do Hezbolá após a ocupação do Exército libanês do sul do país, até a fronteira com Israel, mas o grupo xiita rejeita um desarmamento imediato.
Segundo Murr, o Hezbolá provou em sua confrontação com Israel que "tem uma política defensiva, uma política de dissuasão do inimigo israelense, e que é capaz de aplicar isto".
"Devemos tirar proveito desta experiência", concluiu.
"O exército não vai estacionar no sul do Líbano para desarmar o Hezbolá, algo que Israel não conseguiu", declarou Murr ao canal de televisão LBC. O papel do Exército libanês "é o de garantir a segurança da resistência e dos cidadãos, proteger a vitória da resistência", disse Murr, em referência à Resistência Islâmica, o braço armado do Hezbolá.
"Mas posso garantir: a resistência dará a máxima cooperação nesta área e quando o exército chegar, não haverá mais armas ou presença armada" na zona ocupada pelas tropas libanesas ou pela Força Interina das Nações Unidas (Finul).
Murr lembrou que a questão das armas do grupo xiita libanês é de competência da Conferência do Diálogo Nacional.
A Conferência, que reúne desde 2 de março os 14 principais dirigentes muçulmanos e cristãos libaneses, analisa a questão do desarmamento do Hezbolá.
A resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU prevê o desarmamento do Hezbolá após a ocupação do Exército libanês do sul do país, até a fronteira com Israel, mas o grupo xiita rejeita um desarmamento imediato.
Segundo Murr, o Hezbolá provou em sua confrontação com Israel que "tem uma política defensiva, uma política de dissuasão do inimigo israelense, e que é capaz de aplicar isto".
"Devemos tirar proveito desta experiência", concluiu.
Fonte:
AFP
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/282753/visualizar/
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