Metrô faz paralisação em SP e rodízio é suspenso

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo entrou em greve à 0h de hoje, afetando cerca de 2,8 milhões de usuários do serviço na capital paulista. Por conta da paralisação, com final previsto para a 0h de quarta-feira, o rodízio de veículos está suspenso hoje na cidade, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET).

Em razão da greve, a Companhia do Metrô acionou o Plano de Apoio entre Empresas de Transporte frente a Situações de Emergência (Paese) para minimizar os transtornos. Nesta segunda-feira, o TRT-SP determinou, liminarmente, que em caso de greve os metroviários mantenham 100% da operação do Metrô nos horários de pico (entre 6h e 9h e entre 16h e 19h), e 80% nos demais horários.

A juíza Presidenta do Tribunal, Dora Vaz Treviño, determinou também que o descumprimento da liminar acarretará aos responsáveis multa diária no valor de R$ 100 mil, a favor do Hospital São Paulo, Hospital das Clínicas e da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Por meio do Paese, a SPTrans desintegra as linhas de ônibus dos terminais urbanos, para que os coletivos cheguem até o centro da cidade. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) é igualmente acionada para montar esquema especial de trânsito. A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) reforçará sua operação, principalmente na zona leste da capital paulista. À Policia Militar caberá o reforço do policiamento.

A paralisação, segundo o sindicato, é em razão de a categoria se posicionar contra a Parceria Público Privada (PPP) que trata da concessão para a exploração dos serviços de transporte de passageiros da Linha 4 - amarela, que interligará por túnel a Vila Sônia ao bairro da Luz, no centro da Capital.