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Primeiro debate pela TV mostra todos contra o ausente Lula
A ausência do presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou hoje o primeiro debate pela TV da campanha para as eleições de outubro no Brasil, no qual cinco candidatos se uniram para criticar claramente o atual governante.
Lula, candidato à reeleição e franco favorito, foi atacado por diversos lados. As críticas foram desde a corrupção a uma política econômica que limita o investimento social, passando pelas altas taxas de juros e a insegurança, expressada na onda de violência em São Paulo.
As críticas partiram desde um amplo espectro político, numa mostra de que a oposição a Lula não é um problema de ideologia. Do debate participaram o social-democrata Geraldo Alckmin, a marxista Heloísa Helena Lima, o socialista Cristóvam Buarque, o social-cristão José María Eymael e o liberal Luciano Bivar.
A recusa de Lula a participar não só do primeiro debate, mas de todos os que venham a acontecer ao longo da campanha, foi o denominador comum das críticas.
Lula, que anunciou sua decisão no sábado passado, alegou que tem o dever de "preservar" a instituição da Presidência e que é chefe de Estado antes de ser candidato.
A decisão, apoiada nas pesquisas que dão ao presidente de 45 a 48% das intenções de voto, irritou visivelmente todos os seus adversários. Ela foi destacada também pela rede de televisão Band, que antes de começar o início do debate mostrou a cadeira vazia que deveria ser ocupada por Lula.
Alckmin, o adversário mais próximo nas pesquisas, com uma média de 25% de apoio, lamentou a ausência. Ele disse que o presidente "devia comparecer para explicar a todos os brasileiros as razões de sua omissão em questões de segurança pública", referindo-se à crise de violência em São Paulo.
A senadora Heloísa Helena manifestou sua "tristeza e indignação por Lula não ter vindo debater" e declarou que não sabia se era culpa de sua "soberba" ou do "medo de não poder enfrentar um debate de idéias".
Buarque, que foi ministro da Educação de Lula durante um ano, uniu-se às críticas a seu antigo companheiro. Ele afirmou que o chefe de Estado "trouxe muitas decepções ao Brasil, mas uma das maiores é fugir do debate, o que não desrespeita os outros candidatos, e sim o eleitor".
O liberal Luciano Bivar se deu ao luxo de brincar com a ausência de Lula. Disse que não parecia estranha e fez uma comparação esportiva, segundo o estilo do presidente. "A seleção de futebol às vezes decepciona a cada quatro anos, mas Lula está há quatro anos decepcionando", sustentou.
Além das críticas ao presidente, os cinco candidatos concordaram que o Brasil deve ser conduzido nos caminhos de um crescimento econômico sólido, com uma profunda reforma tributária para reduzir uma carga de impostos que chega quase a 40%.
Os candidatos evitaram propor uma reforma das políticas econômicas muito radical. A exceção foi Heloísa Helena, que atacou repetidamente "os banqueiros e os especuladores", que, junto com "os corruptos", serão os que mais perderão caso que ela chegue ao Governo, prometeu.
O debate durou cerca de duas horas e foi uma prévia da campanha eleitoral na televisão, que começa nesta terça-feira, e que é a aposta da oposição para reduzir a grande vantagem que as pesquisas dão a Lula, um candidato hoje ausente porém mais forte que todos os outros juntos, pelo menos segundo as enquetes.
Lula, candidato à reeleição e franco favorito, foi atacado por diversos lados. As críticas foram desde a corrupção a uma política econômica que limita o investimento social, passando pelas altas taxas de juros e a insegurança, expressada na onda de violência em São Paulo.
As críticas partiram desde um amplo espectro político, numa mostra de que a oposição a Lula não é um problema de ideologia. Do debate participaram o social-democrata Geraldo Alckmin, a marxista Heloísa Helena Lima, o socialista Cristóvam Buarque, o social-cristão José María Eymael e o liberal Luciano Bivar.
A recusa de Lula a participar não só do primeiro debate, mas de todos os que venham a acontecer ao longo da campanha, foi o denominador comum das críticas.
Lula, que anunciou sua decisão no sábado passado, alegou que tem o dever de "preservar" a instituição da Presidência e que é chefe de Estado antes de ser candidato.
A decisão, apoiada nas pesquisas que dão ao presidente de 45 a 48% das intenções de voto, irritou visivelmente todos os seus adversários. Ela foi destacada também pela rede de televisão Band, que antes de começar o início do debate mostrou a cadeira vazia que deveria ser ocupada por Lula.
Alckmin, o adversário mais próximo nas pesquisas, com uma média de 25% de apoio, lamentou a ausência. Ele disse que o presidente "devia comparecer para explicar a todos os brasileiros as razões de sua omissão em questões de segurança pública", referindo-se à crise de violência em São Paulo.
A senadora Heloísa Helena manifestou sua "tristeza e indignação por Lula não ter vindo debater" e declarou que não sabia se era culpa de sua "soberba" ou do "medo de não poder enfrentar um debate de idéias".
Buarque, que foi ministro da Educação de Lula durante um ano, uniu-se às críticas a seu antigo companheiro. Ele afirmou que o chefe de Estado "trouxe muitas decepções ao Brasil, mas uma das maiores é fugir do debate, o que não desrespeita os outros candidatos, e sim o eleitor".
O liberal Luciano Bivar se deu ao luxo de brincar com a ausência de Lula. Disse que não parecia estranha e fez uma comparação esportiva, segundo o estilo do presidente. "A seleção de futebol às vezes decepciona a cada quatro anos, mas Lula está há quatro anos decepcionando", sustentou.
Além das críticas ao presidente, os cinco candidatos concordaram que o Brasil deve ser conduzido nos caminhos de um crescimento econômico sólido, com uma profunda reforma tributária para reduzir uma carga de impostos que chega quase a 40%.
Os candidatos evitaram propor uma reforma das políticas econômicas muito radical. A exceção foi Heloísa Helena, que atacou repetidamente "os banqueiros e os especuladores", que, junto com "os corruptos", serão os que mais perderão caso que ela chegue ao Governo, prometeu.
O debate durou cerca de duas horas e foi uma prévia da campanha eleitoral na televisão, que começa nesta terça-feira, e que é a aposta da oposição para reduzir a grande vantagem que as pesquisas dão a Lula, um candidato hoje ausente porém mais forte que todos os outros juntos, pelo menos segundo as enquetes.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/282766/visualizar/
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