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Polícia usa gás lacrimogêneo para dispersar deputados mexicanos
A Polícia Federal Preventiva (PFP) do México dispersou hoje a pancadas e com gás lacrimogêneo um grupo de parlamentares que apóiam o candidato esquerdista Manuel López Obrador, que bloqueava um dos acessos à Câmara dos Deputados do México.
É o primeiro incidente violento desde o início das ações de "resistência civil pacífica" organizadas pela coalizão de esquerda Pelo Bem de Todos, liderada pelo Partido da Revolução Democrática (PRD). A coligação exige uma recontagem de todos os votos das eleições presidenciais de 2 de julho.
Cerca de 15 legisladores, um deles ferido na cabeça e outro com a costela quebrada, registraram queixa contra as agressões físicas sofridas hoje, quando cerca de 500 policiais federais despejaram o grupo.
"Levamos uma denúncia ao Ministério público, e comprovamos as lesões físicas. Mais tarde vamos registrar outra denúncia na Procuradoria Geral da República", disse em entrevista coletiva o porta-voz da coalizão, Gerardo Fernández.
O dirigente político explicou que pelo menos 15 dos 30 deputados do PRD que se manifestavam fora da sede do legislativo foram agredidos. "O deputado Juan José García quebrou uma costela", acrescentou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Álvaro Elías Loredo, do governista Partido Ação Nacional (PAN), foi quem pediu a intervenção da Polícia federal. Mas condenou as agressões aos esquerdistas.
Os deputados do PRD, ao lado de 70 simpatizantes, pretendiam estabelecer às portas da Câmara dos Deputados um acampamento semelhante aos que foram armados em avenidas da Cidade do México há 15 dias. O protesto tem causado um caos no trânsito e prejuízos milionários a hotéis e lojas.
No domingo, o líder esquerdista Andrés López Obrador convocou seus seguidores a promover manifestações no dia 1 de setembro, quando o presidente Vicente Fox deve levar seu sexto e último relatório de Governo ao Legislativo.
López Obrador garante que venceu as eleições presidenciais de 2 de julho, mas que foi vítima de uma fraude para favorecer o governista Felipe Calderón.
O líder esquerdista marcou também para 16 de setembro uma Convenção Nacional Democrática para tomar "decisões definitivas de médio e longo prazo".
Nessa data o Exército mexicano realiza um desfile militar em comemoração da Independência do México, na mesma praça onde López Obrador e seus simpatizantes estão acampados.
Hoje o presidente Fox disse no estado de Veracruz que as instituições sempre vão prevalecer sobre qualquer protesto.
Felipe Calderón, que obteve a maioria de votos na eleição presidencial que ainda deve ser ratificada, pediu a López Obrador que considere "que a violência, o atropelo dos símbolos da pátria, sua utilização e a chantagem são simplesmente inaceitáveis".
Seguidores de López Obrador bloquearam hoje escritórios e filiais de Banamex, banco de propriedade do americano Citigroup e um dos maiores do México.
O Banamex anunciou em comunicado que "pela terceira vez em menos de um mês" simpatizantes de López Obrador bloquearam a entrada de seus escritórios na Cidade do México, Guadalajara e Veracruz e em agências nas cidades de Chetumal, Guadalajara, Querétaro, Reynosa, Tampico, Toluca e Veracruz.
"O Banamex se reserva o direito de agir legalmente contra quem for responsável por estes fatos arbitrários e lamentáveis", disse um comunicado do grupo financeiro.
Cerca de 15 legisladores, um deles ferido na cabeça e outro com a costela quebrada, registraram queixa contra as agressões físicas sofridas hoje, quando cerca de 500 policiais federais despejaram o grupo.
"Levamos uma denúncia ao Ministério público, e comprovamos as lesões físicas. Mais tarde vamos registrar outra denúncia na Procuradoria Geral da República", disse em entrevista coletiva o porta-voz da coalizão, Gerardo Fernández.
O dirigente político explicou que pelo menos 15 dos 30 deputados do PRD que se manifestavam fora da sede do legislativo foram agredidos. "O deputado Juan José García quebrou uma costela", acrescentou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Álvaro Elías Loredo, do governista Partido Ação Nacional (PAN), foi quem pediu a intervenção da Polícia federal. Mas condenou as agressões aos esquerdistas.
Os deputados do PRD, ao lado de 70 simpatizantes, pretendiam estabelecer às portas da Câmara dos Deputados um acampamento semelhante aos que foram armados em avenidas da Cidade do México há 15 dias. O protesto tem causado um caos no trânsito e prejuízos milionários a hotéis e lojas.
No domingo, o líder esquerdista Andrés López Obrador convocou seus seguidores a promover manifestações no dia 1 de setembro, quando o presidente Vicente Fox deve levar seu sexto e último relatório de Governo ao Legislativo.
López Obrador garante que venceu as eleições presidenciais de 2 de julho, mas que foi vítima de uma fraude para favorecer o governista Felipe Calderón.
O líder esquerdista marcou também para 16 de setembro uma Convenção Nacional Democrática para tomar "decisões definitivas de médio e longo prazo".
Nessa data o Exército mexicano realiza um desfile militar em comemoração da Independência do México, na mesma praça onde López Obrador e seus simpatizantes estão acampados.
Hoje o presidente Fox disse no estado de Veracruz que as instituições sempre vão prevalecer sobre qualquer protesto.
Felipe Calderón, que obteve a maioria de votos na eleição presidencial que ainda deve ser ratificada, pediu a López Obrador que considere "que a violência, o atropelo dos símbolos da pátria, sua utilização e a chantagem são simplesmente inaceitáveis".
Seguidores de López Obrador bloquearam hoje escritórios e filiais de Banamex, banco de propriedade do americano Citigroup e um dos maiores do México.
O Banamex anunciou em comunicado que "pela terceira vez em menos de um mês" simpatizantes de López Obrador bloquearam a entrada de seus escritórios na Cidade do México, Guadalajara e Veracruz e em agências nas cidades de Chetumal, Guadalajara, Querétaro, Reynosa, Tampico, Toluca e Veracruz.
"O Banamex se reserva o direito de agir legalmente contra quem for responsável por estes fatos arbitrários e lamentáveis", disse um comunicado do grupo financeiro.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/282767/visualizar/
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