Mato Grosso e Pará já lideram as queimadas na Amazônia
As queimadas no Amazônia ocorrem com mais intensidade a parti do dia 20 deste mês. No ano passado o Acre viveu uma situação gravíssima. Devido à intensidade das queimadas e à grande quantidade de fumaça, o governo estadual decretou estado de emergência. Para sair às ruas as pessoas eram obrigadas a usar máscaras. Este ano o Ministério Público Estadual (MPE) recomendou a não autorização de queimadas e desmate florestais no Estado.
O Instituto Nacional de Pesquisas Especiais (Inpe) registrou, no Domingo, em seus satélites 642 focos de calor. Um total de 427 ocorreu no Pará. O Mato Grosso ficou na segunda posição com 108. No restante do País, os estados de São Paulo (2.321) e Bahia com 1.461 focos, foram os que mais destruíram suas florestas.
Segundo dados do Inpe, a maioria das queimadas ocorreu em áreas florestais, unidade de conservação, desflorestadas e em terras indígenas. Isso significa dizer que agricultores e fazendeiro fizeram desmatamentos de floresta virgens para o plantio de pastagem para o gado.
Para acompanhar as queimadas, o governo se vale do Proarco (Programa de Prevenção e Controle de Queimadas e Incêndios Florestais da Amazônia Legal), gerenciado pelo Ibama. O programa utiliza imagens de satélite do Inpe para monitorar os focos de queimadas em todo o País.
Nos períodos de 2004-2005 os índices de desmatamento tiveram queda de 31%. A área desmatada foi reduzida de 27,2 mil para 18,9 mil quilômetros quadrados. É a primeira vez, em 17 anos de monitoramento, que o governo apresenta os dados sobre desmatamento no mesmo ano em que eles ocorreram.
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