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Nacional
Segunda - 14 de Agosto de 2006 às 18:23

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Um representante de vendas de 41 anos, vítima de seqüestro relâmpago, foi mandado pelo criminoso à sede do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) na zona norte de São Paulo com cartuchos de fogos de artifício presos.

O vendedor foi abordado quando saía de uma loja de equipamentos para carros que havia visitado, na Vila Carrão (zona leste de São Paulo). Quando pegava seu carro --um Fiesta-- foi abordado por um homem de cerca de 25 anos de idade.

O criminoso entrou no banco de trás do carro e mandou que o representante começasse a dirigir e entregasse o dinheiro que havia obtido na loja --cerca de R$ 400 em dinheiro e R$ 245 em cheques.

Ainda na zona leste, o vendedor foi obrigado a tirar a camisa e o criminoso prendeu seis fogos de artifício a seu corpo. Em seguida, desceu do carro e mandou que ele fosse até o DEIC "mostrar isso [os fogos] para eles", afirmou a vítima em depoimento à polícia.

O criminoso ainda disse que o representante seria seguido e, se não fosse para o Deic, na avenida Zaki Narchi (zona norte de São Paulo), seria morto. Ao chegar ao local, o representante foi socorrido por policiais e os explosivos retirados.

O Deic é responsável pelas investigações contra o PCC (Primeiro Comando da Capital) e foi atingida durante os ataques da facção realizados neste ano. Nas duas últimas ondas, a rua em frente ao local chegou a ser fechada.





Fonte: Folha Online

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