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Repórter News - reporternews.com.br
Economia
Segunda - 14 de Agosto de 2006 às 10:23

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A Embraer registrou lucro líquido de R$ 242,706 milhões no primeiro semestre deste ano, uma queda de 39,3% em relação ao mesmo intervalo de 2005.

No segundo trimestre, o lucro da companhia totalizou R$ 155,793 bilhões, queda de 6,3% sobre abril a junho do ano passado.

"Essa oscilação é explicada pelo impacto da variação cambial sobre as contas de passivos monetários", divulgou.

A Embraer informou que no segundo trimestre de 2006 registrou uma despesa com variações monetárias e cambiais de R$ 67,1 milhões, contra uma receita de R$ 128 milhões apresentada em igual período do ano passado.

Além disso, o endividamento da companhia teve crescimento de R$ 284,5 milhões no segundo trimestre, encerrando o período em R$ 3,308 bilhões. O endividamento de curto prazo respondia por 41,5% do total das linhas de crédito da empresa no segundo trimestre, contra 28% no primeiro.

"O aumento do endividamento de curto prazo da companhia reflete uma situação transitória configurada pela aproximação dos vencimentos de algumas linhas de crédito contratadas, bem como o aumento de linhas de curto prazo destinadas ao financiamento de pré-embarque de produtos a custos atrativos."

A receita líquida do segundo trimestre de 2006 cresceu 18,9% sobre igual período de 2005 e totalizou R$ 2,3 bilhões. De abril a junho deste ano, a companhia entregou 36 aeronaves, 20% a mais do que em igual período do ano anterior, quando a Embraer entregou 30 aeronaves.

"Mesmo com um mix de produtos formado por aeronaves de maior valor agregado, o crescimento da receita líquida foi limitado pela valorização do real, já que mais de 90% das receitas da Embraer provém de exportações."

O total de entregas no primeiro semestre de 2006 somou 63 aeronaves, que representam 43,5% do total de 145 jatos previstos para serem entregues em 2006.

A carteira de pedidos firmes da companhia, divulgada no dia 30 de junho de 2006, manteve-se estável em US$ 10,2 bilhões, incluindo os US$ 1,25 bilhão do segmento de aviação executiva.





Fonte: Folha Online

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