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Mototáxi pode ser opção para quem está sem emprego
Ser motociclista para alguns se transformou num risco muito grande, mas para quem está na iminência de não saber o que vai comer no dia seguinte é uma boa saída para o desemprego. Apesar de já ter tido três motos roubadas e ter passado por inúmeros assaltos, o mototaxista Claudionor Lopes Gama, que trabalha há sete anos na profissão, enfatiza que foi a única forma que encontrou para sustentar a família, mulher e três filhos, desde que ficou desempregado.
"Às vezes perdemos o veículo, celular, mas não tem outro jeito, precisamos trabalhar. Agora esta última moto que comprei tive que fazer seguro, não dá mais para ficar só perdendo", enfatiza. Para Claudionor, a identificação dos profissionais liberais é muito importante mas lamenta por não ter como identificar passageiros que possam oferecer riscos quando estão trabalhando. Ele, que tem seu ponto localizado próximo à Estação Rodoviária, no bairro Alvorada, diz que a maioria dos colegas já sofreu algum tipo de violência e alguns até levaram tiros de assaltantes.
Conforme Nelson Rosado, também há sete anos na profissão, o meio que encontrou de fugir do caos da violência foi trabalhar apenas durante o dia, pois desta forma pode evitar os costumeiros assaltos noturnos. "Tenho que ser cuidadoso, tenho mulher e dois filhos", destaca.
Assim como Nelson, o mototaxista Walter Dias Coelho, que tem seu ponto na praça Maria Taquara, região central de Cuiabá, diz que prefere trabalhar durante o dia para evitar os riscos que acredita ser bem maiores à noite. "Como não estudei, fiz até a quinta, acho que é uma profissão boa e posso até ganhar mais, as vezes tiro até R$ 600, por aí. Já levei um tiro quando trabalhava à noite porque sofri uma tentativa de assalto, eu não parei a moto e o cara atirou (conta mostrando a cicatriz no braço direito). É um risco muito grande e nós ficamos com uma fama ruim por causa dos bandidos", lamenta.
Para os profissionais liberais, além de não terem a regularidade da profissão ainda sentem-se prejudicados por terem a imagem distorcida pelo fato do tipo de veículo que usam, ser usados por bandidos para facilitar os crimes.(GM)
"Às vezes perdemos o veículo, celular, mas não tem outro jeito, precisamos trabalhar. Agora esta última moto que comprei tive que fazer seguro, não dá mais para ficar só perdendo", enfatiza. Para Claudionor, a identificação dos profissionais liberais é muito importante mas lamenta por não ter como identificar passageiros que possam oferecer riscos quando estão trabalhando. Ele, que tem seu ponto localizado próximo à Estação Rodoviária, no bairro Alvorada, diz que a maioria dos colegas já sofreu algum tipo de violência e alguns até levaram tiros de assaltantes.
Conforme Nelson Rosado, também há sete anos na profissão, o meio que encontrou de fugir do caos da violência foi trabalhar apenas durante o dia, pois desta forma pode evitar os costumeiros assaltos noturnos. "Tenho que ser cuidadoso, tenho mulher e dois filhos", destaca.
Assim como Nelson, o mototaxista Walter Dias Coelho, que tem seu ponto na praça Maria Taquara, região central de Cuiabá, diz que prefere trabalhar durante o dia para evitar os riscos que acredita ser bem maiores à noite. "Como não estudei, fiz até a quinta, acho que é uma profissão boa e posso até ganhar mais, as vezes tiro até R$ 600, por aí. Já levei um tiro quando trabalhava à noite porque sofri uma tentativa de assalto, eu não parei a moto e o cara atirou (conta mostrando a cicatriz no braço direito). É um risco muito grande e nós ficamos com uma fama ruim por causa dos bandidos", lamenta.
Para os profissionais liberais, além de não terem a regularidade da profissão ainda sentem-se prejudicados por terem a imagem distorcida pelo fato do tipo de veículo que usam, ser usados por bandidos para facilitar os crimes.(GM)
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/282973/visualizar/
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