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Estado contará com alcoolduto
O governo do Estado assina em setembro protocolo de intenção com a Petrobras para a extensão do alcoolduto que ligará São Paulo a Goiás até Mato Grosso. O acordo é estratégico à expansão do setor sucroalcooleiro ante o crescimento vertiginoso da demanda mundial de álcool. Hoje o Estado já é o foco de um montante de R$ 2,250 bilhões em investimentos em obras e na formação do canavial de 15 novas indústrias. Para atender a esse "boom" a estimativa é que a área plantada de cana-de-açúcar seja elevada em 360 mil hectares, 75,2% acima da área atual de 205,4 mil hectares cultivados.
Em paralelo, a Petrobras visita Mato Grosso no dia 11 de setembro para divulgar o novo programa de fomento à construção de usinas no Brasil. A linha de financiamento será apresentada a empresários locais. O programa é o resultado do contrato assinado pela estatal com o governo japonês para o fornecimento de 1,8 bilhão de litros de etanol ao ano para aquele país durante duas décadas. Já foram disponibilizados pelo Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC) R$ 1,3 bilhão para empréstimos. Em contrapartida a produção é fechada com a Petrobras para a exportação.
Segundo o secretário-adjunto de Desenvolvimento da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), José Epaminondas Conceição, ainda não foram divulgados os detalhes da linha de financiamento e encargos. A expectativa é que a parceria seja o pontapé inicial para a ampliação das exportações de álcool ao Japão para 6 bilhões de litros ao ano. Como resultado direto do aumento da demanda, é esperado o rápido crescimento de canaviais e do número de usinas sucroalcooleiras no Brasil, com o vetor apontado para o Centro-Oeste.
Conceição frisa que diante desse cenário é crucial que Mato Grosso resolva os gargalos logísticos, tendo a construção do alcoolduto como chave ao desenvolvimento do setor sucroalcooleiro. O projeto original encaminhado pela Sicme à Petrobras envolve a extensão do ramal até a cidade de Nova Olímpia (220 km de Cuiabá), onde está localizada a Usinas Itamarati, considerada a maior indústria no mundo na fabricação de álcool. A capacidade de moagem é de 6,2 milhões de toneladas de cana por safra contra 1,5 milhão de uma usina considerada de médio porte.
Segundo a Sicme ainda não há a dimensão dos custos de construção do alcoolduto, mas 2 investidores estrangeiros - de capital árabe e russo - já manifestaram interesse em assumir o empreendimento. "Investidor não vai faltar de olho nesse projeto". Os cálculos do volume financeiro estão sendo feitos por técnicos da Petrobras. A estatal e o governador Blairo Maggi foram procurados pela reportagem para repercutir o assunto, mas não houve o retorno das ligações e dos e-mails.
Em paralelo, a Petrobras visita Mato Grosso no dia 11 de setembro para divulgar o novo programa de fomento à construção de usinas no Brasil. A linha de financiamento será apresentada a empresários locais. O programa é o resultado do contrato assinado pela estatal com o governo japonês para o fornecimento de 1,8 bilhão de litros de etanol ao ano para aquele país durante duas décadas. Já foram disponibilizados pelo Banco de Cooperação Internacional do Japão (JBIC) R$ 1,3 bilhão para empréstimos. Em contrapartida a produção é fechada com a Petrobras para a exportação.
Segundo o secretário-adjunto de Desenvolvimento da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), José Epaminondas Conceição, ainda não foram divulgados os detalhes da linha de financiamento e encargos. A expectativa é que a parceria seja o pontapé inicial para a ampliação das exportações de álcool ao Japão para 6 bilhões de litros ao ano. Como resultado direto do aumento da demanda, é esperado o rápido crescimento de canaviais e do número de usinas sucroalcooleiras no Brasil, com o vetor apontado para o Centro-Oeste.
Conceição frisa que diante desse cenário é crucial que Mato Grosso resolva os gargalos logísticos, tendo a construção do alcoolduto como chave ao desenvolvimento do setor sucroalcooleiro. O projeto original encaminhado pela Sicme à Petrobras envolve a extensão do ramal até a cidade de Nova Olímpia (220 km de Cuiabá), onde está localizada a Usinas Itamarati, considerada a maior indústria no mundo na fabricação de álcool. A capacidade de moagem é de 6,2 milhões de toneladas de cana por safra contra 1,5 milhão de uma usina considerada de médio porte.
Segundo a Sicme ainda não há a dimensão dos custos de construção do alcoolduto, mas 2 investidores estrangeiros - de capital árabe e russo - já manifestaram interesse em assumir o empreendimento. "Investidor não vai faltar de olho nesse projeto". Os cálculos do volume financeiro estão sendo feitos por técnicos da Petrobras. A estatal e o governador Blairo Maggi foram procurados pela reportagem para repercutir o assunto, mas não houve o retorno das ligações e dos e-mails.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/283001/visualizar/
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