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Internacional
Segunda - 14 de Agosto de 2006 às 07:26

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A Grã-Bretanha diminuiu de "crítico" para "severo" o seu nível de alerta anti-terror, quatro dias depois de prisões que supostamente frustraram um plano de explodir aviões sobre o Oceano Atlântico.

No entanto, o ministro do Interior da Grã-Bretanha, John Reid, destacou que o país continua ameaçado por ataques extremistas.

As restrições feitas aos passageiros que deixam a ilha por via aérea estão aos poucos sendo reduzidas.

As autoridades permitem que os viajantes embarquem com um item de bagagem de mão, embora ainda seja proibido levar líquidos a bordo da cabine.

Em um incidente neste domingo, um avião que havia deixado o aeroporto de Heathrow, o maior de Londres, em direção a Nova York teve de regressar, porque um telefone celular - ítem proibido a bordo - foi descoberto nos compartimentos de bagagem.

Nenhum passageiro assumiu ser dono do aparelho.

Nos Estados Unidos, o nível de segurança permanece em nível máximo.

Alerta O ministro do Interior britânico, John Reid, pediu que o público continue "vigilante", mesmo com a redução no nível de alerta anti-terror.

"Pode haver outras pessoas lá fora planejando ataques contra a Grã-Bretanha. Por isso, muitas medidas de segurança continuam em vigor", disse John Reid.

Mais cedo, o ministro havia afirmado em entrevista à BBC que "pelo menos quatro grandes planos" de atentados foram descobertos desde os ataques com bombas em Londres, em 7 de julho do ano passado.

O governo acredita que o primeiro plano de ataque elaborado por militante da rede Al-Qaeda foi na cidade de Birmingham, em 2000, antes da guerra no Iraque e dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos.

A polícia está interrogando 23 suspeitos de participar do suposto plano para explodir aviões transatlânticos.





Fonte: BBC Brasil

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