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Ex-ditador Stroessner está em "estado crítico" em Brasília
O ex-ditador paraguaio Alfredo Stroessner encontra-se em "estado crítico" num hospital de Brasília, disse neste domingo o empresário Reinaldo Domínguez Dibb, próximo à família de Stroessner, informou a Agência Lusa.
Stroessner, 93 anos, "está neste momento em estado crítico e delicado, com uma pneumonia e as suas defesas debilitadas", teria dito Dibb, que é irmão do falecido genro do ex-ditador.
A Agência Lusa afirma que ele decidiu falar à imprensa depois que emissoras de rádio do Paraguai noticiaram que o ex-ditador teria falecido na madrugada de domingo.
Stroessner tornou-se presidente no Paraguai com um golpe de Estado e ficou no poder por 35 anos - o mais longo governo na América Latina no século 20 depois de Fidel Castro.
Em 1989 foi derrubado por outro golpe de Estado, quando fugiu para o Brasil, que o abrigou como exilado político. Segundo investigações apresentadas em 2000 pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e o Centro de Proteção Internacional de Direitos Humanos, "calcula-se que o número dos desaparecidos durante o governo Stroessner - de 1954 a 1989 - ultrapasse 300 pessoas".
O documento também relaciona a política repressiva e anticomunista paraguaia às articulações das ditaduras da América do Sul de décadas passadas com o objetivo de combater os oposicionistas, culminando com o plano conhecido como Operação Condor. Durante o governo de Stroessner, afirma o texto, pelo menos 60 paraguaios desapareceram na Argentina.
Stroessner, 93 anos, "está neste momento em estado crítico e delicado, com uma pneumonia e as suas defesas debilitadas", teria dito Dibb, que é irmão do falecido genro do ex-ditador.
A Agência Lusa afirma que ele decidiu falar à imprensa depois que emissoras de rádio do Paraguai noticiaram que o ex-ditador teria falecido na madrugada de domingo.
Stroessner tornou-se presidente no Paraguai com um golpe de Estado e ficou no poder por 35 anos - o mais longo governo na América Latina no século 20 depois de Fidel Castro.
Em 1989 foi derrubado por outro golpe de Estado, quando fugiu para o Brasil, que o abrigou como exilado político. Segundo investigações apresentadas em 2000 pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e o Centro de Proteção Internacional de Direitos Humanos, "calcula-se que o número dos desaparecidos durante o governo Stroessner - de 1954 a 1989 - ultrapasse 300 pessoas".
O documento também relaciona a política repressiva e anticomunista paraguaia às articulações das ditaduras da América do Sul de décadas passadas com o objetivo de combater os oposicionistas, culminando com o plano conhecido como Operação Condor. Durante o governo de Stroessner, afirma o texto, pelo menos 60 paraguaios desapareceram na Argentina.
Fonte:
Agência Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/283053/visualizar/
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