Repórter News - reporternews.com.br
África do Sul dá prazo para brancos venderem terras
A ministra de Agricultura e Terras do país, Lulu Xingwana, disse que o ultimato é necessário para acelerar a transferência de terras para negros que foram expulsos de suas propriedades durante o regime de apartheid (1948-94).
As transferências fazem parte de um plano do governo para colocar 30% das terras do país nas mãos da população negra até 2014.
A reforma agrária é um tema delicados na África do Sul e o retorno das terras à maioria negra foi uma das principais promessas de campanha do Congresso Nacional Africano (CNA) quando o partido assumiu o governo em 1994.
Mais de dez anos depois, o governo está sendo criticado por ter transferido apenas 4% das terras.
Os ministros dizem que o problema é a lentidão na negociação com os fazendeiros sobre o preço das terras.
Esta é a primeira vez que o governo estipula um prazo. As autoridades dizem que vão negociar por até seis meses. Se não houver acordo, expropriarão as terras.
Sem violência?
O desafio para o CNA, no entanto, é manter as promessas que fez ao eleitorado e ao mesmo tempo evitar a violência que marca o processo de reforma agrária no Zimbábue, país vizinho.
Os problemas são vários, como por exemplo estabelecer a propriedade de terras reivindicadas por mais de uma pessoa.
É comum que famílias retiradas gerações atrás não tenham mais os títulos de propriedade. Em alguns casos, árvores genealógicas têm de ser traçadas para se chegar ao proprietário atual.
Além disso, se as pessoas receberem terras mas não tiveram meios e capital para cultivá-las, a produção agrícola do país pode cair.
Já há registro de violência por causa de disputa de terra em algumas áreas.
As transferências fazem parte de um plano do governo para colocar 30% das terras do país nas mãos da população negra até 2014.
A reforma agrária é um tema delicados na África do Sul e o retorno das terras à maioria negra foi uma das principais promessas de campanha do Congresso Nacional Africano (CNA) quando o partido assumiu o governo em 1994.
Mais de dez anos depois, o governo está sendo criticado por ter transferido apenas 4% das terras.
Os ministros dizem que o problema é a lentidão na negociação com os fazendeiros sobre o preço das terras.
Esta é a primeira vez que o governo estipula um prazo. As autoridades dizem que vão negociar por até seis meses. Se não houver acordo, expropriarão as terras.
Sem violência?
O desafio para o CNA, no entanto, é manter as promessas que fez ao eleitorado e ao mesmo tempo evitar a violência que marca o processo de reforma agrária no Zimbábue, país vizinho.
Os problemas são vários, como por exemplo estabelecer a propriedade de terras reivindicadas por mais de uma pessoa.
É comum que famílias retiradas gerações atrás não tenham mais os títulos de propriedade. Em alguns casos, árvores genealógicas têm de ser traçadas para se chegar ao proprietário atual.
Além disso, se as pessoas receberem terras mas não tiveram meios e capital para cultivá-las, a produção agrícola do país pode cair.
Já há registro de violência por causa de disputa de terra em algumas áreas.
Fonte:
BBC Brasil
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/283147/visualizar/
Comentários