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Internacional
Sábado - 12 de Agosto de 2006 às 17:22

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O Governo do Líbano aceitou hoje por unanimidade a resolução 1701 aprovada ontem à noite pelo Conselho de Segurança da ONU, que pede o fim das hostilidades entre Israel e o Hisbolá.

Após mais de cinco horas de reunião em Beirute, o Governo libanês -do qual participam dois ministros do Hisbolá- concordou em aprovar o fim das hostilidades.

Antes do Conselho de Ministros, o primeiro-ministro Fouad Siniora havia demonstrado seu mal-estar pela atitude de Israel, que intensificou hoje sua ofensiva no sul do país. Em entrevista coletiva ao término da reunião do Governo libanês, o ministro de Informação Ghazi Ahridi indicou que todos os membros do Executivo aceitaram a resolução da ONU, "embora alguns tenham expressado certas ressalvas".

Ahridi condenou a continuidade das "agressões israelenses", e qualificou o ocorrido de "terrorismo organizado que desafia o mundo, realizando um verdadeiro genocídio".

"Há um conflito no Governo israelense, que estão tentando solucionar no Líbano", afirmou o ministro.

"Caso a resolução seja aplicada, cada cidadão libanês poderá retornar com a cabeça erguida, e sem ser humilhado", afirmou.

Embora não o tenha dito expressamente, Ahridi deu a entender que enquanto Israel continuar atacando o Líbano, o Hisbolá "continuará respondendo".

O ministro rejeitou ainda que existam diferenças essenciais no Governo libanês, e que possa surgir um conflito interno no país.

"O Líbano está unido, tanto frente ao exterior como no interior", afirmou.





Fonte: EFE

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