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Israel espera cessar-fogo para breve, mas mantém campanha militar
O Governo de Israel espera que o cessar-fogo no sul do Líbano entre em vigor na próxima segunda-feira, ao tempo que seu Exército mantém uma operação em grande escala no país.
Segundo o jornal "Ha''aretz", espera-se o cessar-fogo para as 2h (de Brasília) de segunda-feira.
Horas antes, o Governo israelense deverá referendar, em sua reunião semanal de domingo, a resolução 1701, aprovada na madrugada passada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que inclui as condições para um cessar-fogo.
Em paralelo a estes avanços no campo político, as Forças Armadas israelenses começaram hoje uma operação em grande escala contra o grupo libanês xiita Hisbolá, ordenada ontem, sexta-feira, pelo primeiro-ministro Ehud Olmert, horas antes da votação, no Conselho de Segurança da ONU, da resolução para pôr fim às hostilidades.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Israel, tenente general Dan Halutz, informou que, desde ontem à noite, o número de soldados que participam da ofensiva no Líbano triplicou.
Helicópteros das forças aéreas levam ainda um grande número de soldados até posições no interior do território libanês, na maior operação do gênero desde a guerra do Iom Kipur, de 1973.
Apesar das declarações de políticos relativas à iminência de um cessar-fogo, Halutz disse hoje que as operações por terra no Líbano "podem prolongar-se durante uma semana".
Ele reconheceu, no entanto, que o andamento da missão dependerá do ritmo de aplicação da resolução 1701, pela qual uma força multinacional e o Exército libanês devem ser posicionados no sul do Líbano, em lugar do Hisbolá, e as forças israelenses devem ser retiradas.
"Não sabemos quanto tempo levará o estabelecimento da força multinacional", disse Haluzt.
O chefe do Estado-Maior repete o que vinha sendo dito pelas autoridades israelenses nos últimos dias, e que parece contradizer a idéia de um cessar-fogo iminente.
"Não se pode deixar um vazio no terreno, pois o Hisbolá poderia aproveitar para retomar suas posições", afirmou.
As Forças Armadas israelenses informaram hoje, em comunicado, que "as operações no sul do Líbano continuam, e estão atingindo os objetivos".
Nas últimas 24 horas, o Exército israelense afirmou ter matado 40 milicianos do Hisbolá e destruído várias plataformas das quais o grupo lança seus mísseis contra Israel.
Fontes afirmam ainda a existência de um grande número de feridos do lado israelense, entre 40 e 74.
Após uma manhã tranqüila, o Hisbolá retomou esta tarde os ataques contra o norte de Israel, deixando cinco pessoas levemente feridas.
Segundo o jornal "Ha''aretz", espera-se o cessar-fogo para as 2h (de Brasília) de segunda-feira.
Horas antes, o Governo israelense deverá referendar, em sua reunião semanal de domingo, a resolução 1701, aprovada na madrugada passada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, que inclui as condições para um cessar-fogo.
Em paralelo a estes avanços no campo político, as Forças Armadas israelenses começaram hoje uma operação em grande escala contra o grupo libanês xiita Hisbolá, ordenada ontem, sexta-feira, pelo primeiro-ministro Ehud Olmert, horas antes da votação, no Conselho de Segurança da ONU, da resolução para pôr fim às hostilidades.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Israel, tenente general Dan Halutz, informou que, desde ontem à noite, o número de soldados que participam da ofensiva no Líbano triplicou.
Helicópteros das forças aéreas levam ainda um grande número de soldados até posições no interior do território libanês, na maior operação do gênero desde a guerra do Iom Kipur, de 1973.
Apesar das declarações de políticos relativas à iminência de um cessar-fogo, Halutz disse hoje que as operações por terra no Líbano "podem prolongar-se durante uma semana".
Ele reconheceu, no entanto, que o andamento da missão dependerá do ritmo de aplicação da resolução 1701, pela qual uma força multinacional e o Exército libanês devem ser posicionados no sul do Líbano, em lugar do Hisbolá, e as forças israelenses devem ser retiradas.
"Não sabemos quanto tempo levará o estabelecimento da força multinacional", disse Haluzt.
O chefe do Estado-Maior repete o que vinha sendo dito pelas autoridades israelenses nos últimos dias, e que parece contradizer a idéia de um cessar-fogo iminente.
"Não se pode deixar um vazio no terreno, pois o Hisbolá poderia aproveitar para retomar suas posições", afirmou.
As Forças Armadas israelenses informaram hoje, em comunicado, que "as operações no sul do Líbano continuam, e estão atingindo os objetivos".
Nas últimas 24 horas, o Exército israelense afirmou ter matado 40 milicianos do Hisbolá e destruído várias plataformas das quais o grupo lança seus mísseis contra Israel.
Fontes afirmam ainda a existência de um grande número de feridos do lado israelense, entre 40 e 74.
Após uma manhã tranqüila, o Hisbolá retomou esta tarde os ataques contra o norte de Israel, deixando cinco pessoas levemente feridas.
Fonte:
EFE
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/283224/visualizar/
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