Chefe do exército israelense diz que país triplicou tropas no Líbano
O general disse que as tropas israelenses vão permanecer no Líbano até que as forças de paz internacionais cheguem ao país. Neste sábado, ao menos 19 libaneses morreram vítimas de bombardeios israelenses.
Na noite desta sexta-feira, o Conselho de Segurança pediu unanimemente uma trégua entre Israel e o Hezbollah e reivindicou a retirada das tropas israelenses do Líbano, na primeira atuação do órgão desde o início do conflito. No entanto, o conselho não estabeleceu um prazo para que o cessar-fogo seja posto em prática.
Israel aceitou o acordo, mas o primeiro-ministro, Ehud Olmert, disse que ainda precisa da aprovação de seu gabinete, que deve decidir se apóia ou não o cessar-fogo no domingo.
Enquanto isso, Israel acelera o avanço sobre o sul do Líbano. Funcionários do governo israelenses disseram na sexta-feira que as tropas vão fazer uma ofensiva final para exterminar o máximo de integrantes do Hezbollah que conseguirem "para facilitarem o trabalho das forças internacionais".
"Nós quase triplicamos nossas forças que operam no Líbano", declarou Halutz. Na primeira fase da ofensiva terrestre, Israel operava com cerca de 10 mil soldados, o que significa que atualmente deve estar com aproximadamente 30 mil homens na região.
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