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Escola desfilou com desinformação
Pesquisadores da cultura cuiabana criticam a representação de Cuiabá no desfile da escola de samba Estação Primeira de Mangueira, no Rio de Janeiro. Milton Pereira de Pinho, o Guapo, é um dos principais músicos regionais de Mato Grosso. Para ele a escola não pesquisou a cultura local e por isso desfilou desinformação.
“Eles não aprofundaram na nossa história. A viola de cocho, por exemplo, é patrimônio imaterial de Mato Grosso. Como ela ficou de fora? A lenda da Alavanca de Ouro, que é uma das que mais representam a história da região nem foi lembrada.”
Segundo Guapo a apresentação foi genérica e muito do que foi mostrado estava distorcido. “Aquele carro do minhocão estava inominável. Em compensação, a lenda da noiva é pura bobagem genérica, não tem nada a ver com Cuiabá.”
O compositor afirma que além dos elementos da cultura local que deixaram de ser contemplados, nomes importantes da história do município também estiveram ausentes. “Faltaram carros sobre o Zé Bolo Flô, Maria Taquara, Ezequiel Cachorro, Marechal Rondon, Eurico Gaspar Dultra entre outros. O que eles mostraram não me representou. Faltou pesquisa, faltou interesse”, afirmou Guapo.
Para Edna da Silva Lara, autora do livro Diversidade da Gastronomia de Mato Grosso, a culinária da cidade foi praticamente esquecida pela escola. “O desfile estava lindo, porém não era sobre Cuiabá. A nossa gastronomia é muito rica, tem um leque de informações que foi deixado para trás. Quer coisa mais típica do que Maria Isabel ou Farofa de Banana?”
REDES SOCIAIS – Desde o desfile, que ocorreu na segunda-feira (11), protestos e textos criticando a forma como foi demonstrada a cultura cuiabana vem surgindo na web. A reportagem tentou contato com o secretário de Cultura, Marcos Fabrício, mas não obteve retorno até o fechamento da edição. (GN)
“Eles não aprofundaram na nossa história. A viola de cocho, por exemplo, é patrimônio imaterial de Mato Grosso. Como ela ficou de fora? A lenda da Alavanca de Ouro, que é uma das que mais representam a história da região nem foi lembrada.”
Segundo Guapo a apresentação foi genérica e muito do que foi mostrado estava distorcido. “Aquele carro do minhocão estava inominável. Em compensação, a lenda da noiva é pura bobagem genérica, não tem nada a ver com Cuiabá.”
O compositor afirma que além dos elementos da cultura local que deixaram de ser contemplados, nomes importantes da história do município também estiveram ausentes. “Faltaram carros sobre o Zé Bolo Flô, Maria Taquara, Ezequiel Cachorro, Marechal Rondon, Eurico Gaspar Dultra entre outros. O que eles mostraram não me representou. Faltou pesquisa, faltou interesse”, afirmou Guapo.
Para Edna da Silva Lara, autora do livro Diversidade da Gastronomia de Mato Grosso, a culinária da cidade foi praticamente esquecida pela escola. “O desfile estava lindo, porém não era sobre Cuiabá. A nossa gastronomia é muito rica, tem um leque de informações que foi deixado para trás. Quer coisa mais típica do que Maria Isabel ou Farofa de Banana?”
REDES SOCIAIS – Desde o desfile, que ocorreu na segunda-feira (11), protestos e textos criticando a forma como foi demonstrada a cultura cuiabana vem surgindo na web. A reportagem tentou contato com o secretário de Cultura, Marcos Fabrício, mas não obteve retorno até o fechamento da edição. (GN)
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/28328/visualizar/
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