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Abastecimento não tem pressão e famíliasprecisam usar bombas para que o reservatório interno seja cheio, o que aumenta a conta de luz
Moradores baldeiam água de madrugada
O relógio aponta para as três horas da madrugada, Ângelo Cantareli, de 85 anos, acorda na esperança de conseguir bombear alguma água para a casa onde mora. O horário é atípico, porém, toda a vizinhança também está de pé com mesmo intuito. Essa é a nova rotina dos moradores do bairro Nossa Senhora da Aparecida, em Cuiabá, que há mais de um ano sofre com problemas no abastecimento.
Segundo Conceição Aparecida Cantareli, de 59 anos, a situação do bairro é insustentável. “Faz mais de um mês que a água não sobe na caixa. Nós ainda temos uma bomba, mas boa parte das famílias tem que encher bacias e baldes durante a madrugada para poder sobreviver. Mas, o pior é que a conta não atrasa um dia sequer. Eu alugo algumas casas na região e somente nos últimos dois anos perdi três inquilinos que não aguentaram passar pelo que a gente tem passado.”
A mãe da Conceição, Vitória Batista, de 86 anos, sofreu um derrame recentemente e ainda está se recuperando. “Ela passa o dia na cama, e por conta da doença tem algumas dificuldades. Não tem como ela tomar três ou quatro banhos por dia, como é indicado. O que fazemos nessa situação? Tem vizinha que não toma banho de chuveiro à pelo menos quatro meses”, afirmou.
Marisete Lucas Evangelista Borges se mudou com a família para o bairro há aproximadamente um ano e meio. Ela conta que a intenção era comprar a casa onde mora, porém com o problema, a ideia foi abortada. “Meu marido trabalha como segurança, chega às duas horas da manhã e não pode tomar banho. Ter que carregar baldes e mais baldes na madrugada afetou a minha saúde. O médico já me restringiu de fazer esforços, mas, temos oito pessoas na família. Vamos ficar sem água?”
Maria Albertina Scarsi, de 37 anos, mora a 29 anos na região. Segundo ela a comunidade procurou à fornecedora, porém nada foi feito a respeito. A última promessa da CAB Cuiabá foi rever o problema em 48 horas, porém já se passaram 15 dias e nada. “Não sabemos mais o que fazer. No desespero, pensamos até em alguma forma de protesto, trancar uma avenida ou algo assim”.
O problema também vem afetando a economia do bairro. Scarsi conta que por conta da utilização exaustiva das bombas a energia também tem aumentado. “A minha(conta de energia) triplicou e a da vizinha da frente dobrou. Até algumas contas d’água tem registrado aumento, agora eu não sei como, porque água que é bom, não vem.”, afirmou.
CAB CUIABÁ – Segundo a empresa, o bairro Nossa Senhora Aparecida tem um problema histórico de abastecimento. Porém, atualmente é abastecido pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Coophema, que desde janeiro passa por obras de melhoria em um dos conjuntos de filtros, que estaria sendo reconstruído.
Para realizar a obra, a CAB Cuiabá precisou reduzir parte da vazão produzida. Segundo a empresa os problemas pontuais de desabastecimento estão sendo supridos por meio de caminhão-pipa. De primeiro de dezembro até o dia 13 de fevereiro, 35 solicitações de caminhão-pipa foram feitas por clientes desse bairro. Desse total, 34 já foram executadas, conforme a CAB.
Segundo Conceição Aparecida Cantareli, de 59 anos, a situação do bairro é insustentável. “Faz mais de um mês que a água não sobe na caixa. Nós ainda temos uma bomba, mas boa parte das famílias tem que encher bacias e baldes durante a madrugada para poder sobreviver. Mas, o pior é que a conta não atrasa um dia sequer. Eu alugo algumas casas na região e somente nos últimos dois anos perdi três inquilinos que não aguentaram passar pelo que a gente tem passado.”
A mãe da Conceição, Vitória Batista, de 86 anos, sofreu um derrame recentemente e ainda está se recuperando. “Ela passa o dia na cama, e por conta da doença tem algumas dificuldades. Não tem como ela tomar três ou quatro banhos por dia, como é indicado. O que fazemos nessa situação? Tem vizinha que não toma banho de chuveiro à pelo menos quatro meses”, afirmou.
Marisete Lucas Evangelista Borges se mudou com a família para o bairro há aproximadamente um ano e meio. Ela conta que a intenção era comprar a casa onde mora, porém com o problema, a ideia foi abortada. “Meu marido trabalha como segurança, chega às duas horas da manhã e não pode tomar banho. Ter que carregar baldes e mais baldes na madrugada afetou a minha saúde. O médico já me restringiu de fazer esforços, mas, temos oito pessoas na família. Vamos ficar sem água?”
Maria Albertina Scarsi, de 37 anos, mora a 29 anos na região. Segundo ela a comunidade procurou à fornecedora, porém nada foi feito a respeito. A última promessa da CAB Cuiabá foi rever o problema em 48 horas, porém já se passaram 15 dias e nada. “Não sabemos mais o que fazer. No desespero, pensamos até em alguma forma de protesto, trancar uma avenida ou algo assim”.
O problema também vem afetando a economia do bairro. Scarsi conta que por conta da utilização exaustiva das bombas a energia também tem aumentado. “A minha(conta de energia) triplicou e a da vizinha da frente dobrou. Até algumas contas d’água tem registrado aumento, agora eu não sei como, porque água que é bom, não vem.”, afirmou.
CAB CUIABÁ – Segundo a empresa, o bairro Nossa Senhora Aparecida tem um problema histórico de abastecimento. Porém, atualmente é abastecido pela Estação de Tratamento de Água (ETA) Coophema, que desde janeiro passa por obras de melhoria em um dos conjuntos de filtros, que estaria sendo reconstruído.
Para realizar a obra, a CAB Cuiabá precisou reduzir parte da vazão produzida. Segundo a empresa os problemas pontuais de desabastecimento estão sendo supridos por meio de caminhão-pipa. De primeiro de dezembro até o dia 13 de fevereiro, 35 solicitações de caminhão-pipa foram feitas por clientes desse bairro. Desse total, 34 já foram executadas, conforme a CAB.
Fonte:
Do DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/28334/visualizar/
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