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Nacional
Sábado - 12 de Agosto de 2006 às 04:55

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Documento que integra a investigação da Polícia Federal na Operação Dominó mostra que a Assembléia Legislativa de Rondônia pagou parcelas de empréstimos tomados no Banco Rural por 19 empresas privadas que somam mais de R$ 3,5 milhões. O grupo de criminosos quitava as dívidas tomadas em nome de particulares para desviar recursos públicos.

De acordo com a Folha de S.Paulo, o Banco Rural negou que, em relação ao banco, tenha havido irregularidade nos empréstimos. O banco foi mencionado por envolvimento no escândalo do mensalão, por conta de saques feitos por deputados e empréstimos concedidos a Marcos Valério.

Segundo a apuração, era emitido pela empresa uma nota fiscal fria por serviço não prestado, então, um intermediário, a mando de deputados, aproveitava a nota para desviar recursos e orientava a empresa a tomar empréstimo no banco com o mesmo valor da nota emitida. Ao final, o empréstimo era pago com dinheiro da própria Casa.

Empréstimos Servidores comissionados (contratados sem concurso) da Assembléia teriam feito empréstimos com desconto em folha, usando dados fraudulentos, que somariam um total de R$ 4,7 milhões. Os empréstimos seria, segundo a PF, mais uma forma pelas quais os acusados na Operação Dominó desviava os recursos públicos.

Os descontos em folha chegavam em alguns casos a 80% do salário do servidor, sendo que o máximo permitido por lei é de 30%. Da conta dos servidores, os valores eram desviados para outros acusados de participação no esquema.




Fonte: Terra

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