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Nacional
Sábado - 12 de Agosto de 2006 às 00:31

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Com 69 deputados denunciados de envolvimento com a máfia dos sanguessugas, o Conselho de Ética da Câmara quer apressar os julgamentos. Mas o presidente do órgão, deputado Ricardo Izar (PTB-SP), prevê que os processos devem ser reduzidos a 20 ou, no máximo, 30, uma vez que muitos parlamentares pretendem renunciar e outros não vão nem se candidatar.

Izar vai se reunir com o presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), e o corregedor-geral da Casa, Ciro Nogueira (PP-PI), na terça-feira. A idéia é indicar os relatores dos processos até dia 2 de outubro. Por enquanto, há 28 candidatos. Desde já, Izar descarta a sugestão de Fernando Gabeira (PV-RJ) para promover uma "espécie de rito sumário", que autorizaria o julgamento em bloco dos 15 parlamentares que receberam propina em dinheiro. "Não podemos adotar esse mecanismo porque abriria possibilidades de recursos", disse.

O que Izar pretende é evitar que os denunciados, se retornarem à Câmara, escapem da cassação. Ele lembrou o caso do deputado Pinheiro Landim (sem partido-PI). Acusado em uma legislatura, voltou à Câmara e o processo prosseguiu. Durante as investigações, a CPI também apurou o possível envolvimento de 28 ex-parlamentares no esquema de compra superfaturada de ambulâncias. A lista será divulgada no site do Senado e dela consta o nome do empresário Emerson Kapaz (PSDB), segundo o presidente da CPI dos Sanguessugas, Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ). De acordo com o petista, há "prova documental" contra Kapaz.




Fonte: O Dia

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