Inflação registra alta de 0,19% em julho
A elevação do índice é atribuída principalmente ao aumento das despesas familiares, principalmente em transportes e alimentos. Nos transportes, o destaque foi a gasolina, que teve aumento médio de 0,81%, em razão principalmente da alta ocorrida em Brasília (5,75%) e Goiânia (4,51%) e nas regiões metropolitanas de Curitiba (3,33%) e Fortaleza (2,42%). No álcool combustível, a alta foi de 1,04%, com forte influência de São Paulo (3,21%), Goiânia (1,76%) e Brasília (1,43%).
Além disso, as tarifas dos ônibus interestaduais e intermunicipais (3,14%) também ganharam peso. Nos interestaduais, embora o reajuste médio tenha sido de 9,27% em 9 de julho, algumas linhas eliminaram os descontos que vinham promovendo. Nos intermunicipais, o resultado foi definido basicamente pela região metropolitana do Rio de Janeiro, cujas tarifas aumentaram 11,81%.
Já no grupo alimentação e bebidas, a pesquisa constatou uma certa estabilidade de preços em julho (0,09%), mas a taxa do grupo influenciou o índice porque no mês anterior havia ocorrido queda (-0,61%).
O IBGE informou que esta é a primeira divulgação dos índices de preços com a nova estrutura de pesos dos grupos adotada pelo órgão, que incorporou resultados atualizados dos gastos de consumo da pesquisa de orçamentos familiares (POF) 2002/2003. Passaram a ser pesquisados novos itens, como multas de trânsito, gás veicular, acesso a internet e mão-de-obra para reparos domésticos. Outros itens ganharam menor importância nos cálculos, entre eles o álcool combustível, o aluguel residencial e a energia elétrica.
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