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Presidente do Paraguai retoma proposta de reforma constitucional
O presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, retomou na sexta-feira a promessa de modificar a Constituição, em mais um capítulo do debate sobre a reforma constitucional no país para permitir sua reeleição em 2008.
Duarte, que na semana que vem completará três anos no cargo, havia desistido publicamente da reforma há alguns meses.
"Muito em breve modificaremos a Constituição que nos oprime e nos empobrece", disse o presidente durante um ato público em Caaguazú, a leste da capital.
"Não se pode deter a história... O povo se levanta de sua letargia e não há quem seja capaz de frear um processo histórico", afirmou.
A Constituição paraguaia, sancionada em 1992, proíbe a reeleição e só pode ser reformada por uma Assembléia Nacional Constituinte, cujos membros devem ser eleitos diretamente pelo voto popular.
Um eventual pedido de Duarte para a formação da assembléia tem de ser aprovado pelo Congresso, cuja maioria hoje faz oposição ao presidente.
O debate sobre a reforma constitucional estava paralisado desde uma manifestação de repúdio, que reuniu cerca de 20 mil pessoas no fim de março.
"Sabíamos que o presidente nunca havia abandonado a intenção, e sabíamos que ele estava se preparando para uma arremetida forte para depois das eleições municipais" de novembro, disse o deputado Eduardo Nery Huerta, do partido Pátria Querida, da oposição.
O parlamentar disse temer que o governo tente "comprar a consciência" de opositores "inescrupulosos" com recursos gerados pela usina de Itaipu, que é dividida por Paraguai e Brasil, no rio Paraná.
"Estamos alertas para essa situação, que vai ficar muito complicada até o final do ano. Estamos preparados para enfrentá-la", acrescentou o parlamentar.
Para analistas, Duarte vai tentar negociar a possibilidade da reeleição em troca da adoção do segundo turno no sistema eleitoral.
O presidente venceu as eleições de abril de 2003, para um mandato de cinco anos, com 37 por cento dos votos pelo Partido Colorado, que governa o Paraguai desde 1947.
Duarte, que na semana que vem completará três anos no cargo, havia desistido publicamente da reforma há alguns meses.
"Muito em breve modificaremos a Constituição que nos oprime e nos empobrece", disse o presidente durante um ato público em Caaguazú, a leste da capital.
"Não se pode deter a história... O povo se levanta de sua letargia e não há quem seja capaz de frear um processo histórico", afirmou.
A Constituição paraguaia, sancionada em 1992, proíbe a reeleição e só pode ser reformada por uma Assembléia Nacional Constituinte, cujos membros devem ser eleitos diretamente pelo voto popular.
Um eventual pedido de Duarte para a formação da assembléia tem de ser aprovado pelo Congresso, cuja maioria hoje faz oposição ao presidente.
O debate sobre a reforma constitucional estava paralisado desde uma manifestação de repúdio, que reuniu cerca de 20 mil pessoas no fim de março.
"Sabíamos que o presidente nunca havia abandonado a intenção, e sabíamos que ele estava se preparando para uma arremetida forte para depois das eleições municipais" de novembro, disse o deputado Eduardo Nery Huerta, do partido Pátria Querida, da oposição.
O parlamentar disse temer que o governo tente "comprar a consciência" de opositores "inescrupulosos" com recursos gerados pela usina de Itaipu, que é dividida por Paraguai e Brasil, no rio Paraná.
"Estamos alertas para essa situação, que vai ficar muito complicada até o final do ano. Estamos preparados para enfrentá-la", acrescentou o parlamentar.
Para analistas, Duarte vai tentar negociar a possibilidade da reeleição em troca da adoção do segundo turno no sistema eleitoral.
O presidente venceu as eleições de abril de 2003, para um mandato de cinco anos, com 37 por cento dos votos pelo Partido Colorado, que governa o Paraguai desde 1947.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/283445/visualizar/
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