TCE promove palestra sobre gravidez na adolescência
A ginecologista e obstetra, Giovana Fortunato, explanou o assunto abordando ainda a puberdade, os impacto sócio-culturais de uma gravidez prematura e os métodos anti-contraceptivos. A médica alertou que a taxa de fecundidade entre adolescentes está em crescimento constante. Anualmente, 14 milhões de adolescentes no mundo tornam-se mães e 10% dos abortos realizados são praticados por mulheres entre 15 e 19 anos.
De acordo com levantamentos e pesquisas, a gravidez precoce está relacionada à falta de informações sobre prevenção associada ao início, cada vez mais cedo, da vida sexual.
Pesquisa da Unesco mostra que, de 14 capitais investigadas, Cuiabá é a segunda com maior número de casos de gravidez precoce. Conforme aponta a pesquisa, meninos dão início à vida sexual com idade média de 13,9 anos e meninas, com 15,7 anos. Outro fator considerado fundamental é a ausência da família e da escola como fontes de orientação sexual.
No ano de 2003, em Mato Grosso, dos 46,8 mil bebês nascidos vivos, 13,3 mil foram concebidos por meninas com idades entre 10 e 19 anos. O dado registra a gravidade da situação no Estado, que tem um índice de 27,6% de gravidez na adolescência, quando o percentual considerado aceitável pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é de 10%.
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