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Cidades/Geral
Sexta - 11 de Agosto de 2006 às 13:33

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O mais novo produto turístico lançado no país é destaque no site chileno www.provinciadelhuasco.cl e está encantando turistas do mundo inteiro. A Rota Pantanal Pacífico que pretende integrar quatro países (Brasil, Peru, Chile e Bolívia) e 14 estados está inserida numa tendência mundial e segue um modelo que deu certo no mercado turístico. A exemplo do caminho de Santiago de Compostela, na Espanha, e da Estrada Real, em Minas Gerais, a rota será um caminho de múltiplas emoções. Com 2.500 quilômetros o roteiro inclui o Pantanal, as Missões Chiquitanas, o Lago Titicaca, a Cordilheiras dos Andes, o Vale Sagrado dos Incas, os Desertos Salar e Atacama e as praias do Pacífico.

A rota surge entre o Pantanal e o Pacífico e promete se transformar na maior Rota Ecoturística e Cultural do mundo. Brasil, Bolívia, Peru e Chile estarão interligados estrategicamente. No Brasil o estado de Mato Grosso está presente na Rota através da Bacia do Alto Paraguai que engloba 53 cidades. Entre elas a capital Cuiabá, a misteriosa Chapada dos Guimarães, a primeira capital de Mato Grosso e berço da cultura negra Vila Bela da Santíssima Trindade e o município que ficou conhecido nacionalmente nas imagens da Novela Bicho do Mato da Record. Nobres é destaque com a Lagoa Azul. Na Bolívia e no Peru a rota passa por cinco departamentos e no Chile abrange três regiões, Tarapacá, Antofogasta e Atacama. “A Rota Pantanal Pacífico é uma proposta para consolidar a integração, unindo povos, culturas, paisagens e produtos num só destino que promoverá a valorização Cultural e Natural da América do Sul”, explicou a presidente do Instituto Pantanal Pacífico, Val Carvalho.

A Rota irá funcionar como um eixo turístico, histórico e cultural e é viável sim a partir de hoje. A maioria do percurso está pavimentado. Apenas 450 quilômetros, entre a divida da Bolívia e Brasil em Mato Grosso até San Ignácio de Velasco não estão asfaltados, o que desperta, ainda mais, o espírito aventureiro do turista. “A vantagem é que o caminho é super flexível. O turista pode iniciar e encerrar a rota onde quiser é não é preciso percorrer todo o caminho de uma vez só”, explica a presidente do Instituto. Val destaca a importância dessa integração sul-americana através da Rota. “Quem mora em Mato Grosso está mais próximo estrategicamente de Machu Picchu do que do litoral brasileiro e, no entanto a maioria das pessoas não conhece o Peru“, lembra.

Proposto pelo Instituto Pantanal-Pacífico o projeto, que conta com o apoio da Associação Mato-grossense dos Municípios – AMM, da Associação Mato-grossense dos Municípios com Potencial Turístico – AMPTUR, do Governo de Mato Grosso por meio da Secretaria de Desenvolvimento do Turismo (Sedtur), e já foi apresentado na 13º Festa Internacional do Pantanal e no II Salão Brasileiro de Turismo – Roteiros do Brasil, em São Paulo. “A partir de agora o trabalho será institucional e contamos com o apoio do Ministério do Turismo que fará gestões junto aos ministérios dos outros três países”, adiantou. O próprio ministério do Turismo, em parceria com o Governo de Mato Grosso, começará a trabalhar a rota com as operadoras brasileiras. “Já fizemos contatos com operadores dos três países e a rota obteve boa receptividade”, disse Val Carvalho. Segundo ela, a rota precisa ser agora inventariada e formatada em todo o seu percurso. “O ministério vai propor parceria com Bolívia, Peru e Chile para viabilizar esta rota desde o Pantanal até as praias do Pacífico”, informou.

De acordo com o vice-presidente do Instituto e consultor da Amptur, Francisco Lacerda, a Rota é um dos mais importantes projetos históricos, culturais e turísticos do mundo, pois vai integrar uma população de mais de 50 milhões de pessoas.Através da Rota turistas do mundo inteiro terão a oportunidade de conhecer Mato Grosso e suas belezas naturais. “Os municípios com potencial turístico serão destacados no cenário internacional. Isso, sem dúvida nenhuma, contribuirá com o desenvolvimento econômico do estado”, destacou o consultor.

O presidente da Amptur , Flávio Dalmolin avalia que a rota é fundamental para o desenvolvimento do turismo regional como também o fomento da atividade econômica. Flávio que é prefeito de Nobres ressaltou a importância de seu município estar inserido na Rota Pantanal Pacífico. “Nobres detém um grande potencial turístico capaz de despertar o interesse de turistas do mundo inteiro. Um exemplo é a lagoa azul, um dos pontos mais visitados do município”, assegurou.





Fonte: Assessoria de Imprensa

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