Comunidade Européia pede acesso seguro para ajuda ao Líbano
"A assistência humanitária deve urgentemente chegar à população civil, que já sofreu muito neste conflito", disse Barroso em comunicado.
A União Européia (UE) e seus Estados-membros destinaram ou prometeram até o momento um total de € 107 milhões para ajudar a população libanesa afetada ou deslocada pelas hostilidades.
"Para que esta ajuda chegue às pessoas que precisam, é essencial ter um acesso seguro e sem obstáculos", disse Barroso.
"Todas as partes devem assumir suas responsabilidades e permitir que a assistência humanitária chegue a quem precisa prontamente e de forma segura", acrescentou.
Barroso disse que o comissário de Desenvolvimento e Ajuda Humanitária da UE, Louis Michel, visitará a região na próxima semana para abordar, tanto com as autoridades israelenses como com as libanesas, "a urgente e crítica questão" de abrir um corredor para a ajuda.
Reunião
No âmbito diplomático, o presidente da CE disse que o alto representante para a Política Externa da União Européia, Javier Solana, se reunirá no fim de semana com os líderes libanês, israelense e da Autoridade Nacional Palestina (ANP)
Barroso acrescentou que a comissária de Relações Exteriores da UE, Benita Ferrero-Waldner, "participará ativamente de todos os esforços diplomáticos" a fim de encontrar uma saída duradoura para a crise.
O presidente da CE acrescentou que a União Européia continua disposta a apoiar a reconstrução e reabilitação das zonas afetadas pelo conflito quando houver as condições.
"Devem ser tomados passos importantes para acabar com este conflito. Tanto libaneses como israelenses merecem viver em paz, e a UE fará o que estiver em suas mãos para tornar isso possível", disse Barroso.
Até o momento, segundo Barroso, mais de mil libaneses --muitos deles civis-- e mais de cem israelenses morreram no conflito.
Por outro lado, a Comissão Européia afirmou hoje que enviou "várias toneladas de material" e três especialistas dinamarqueses a Beirute, a fim de ajudar as autoridades libanesas nos trabalhos de limpeza após os derramamentos de petróleo causados pelos bombardeios israelenses.
"Estamos enfrentando um desastre ambiental muito grave", disse o comissário do Meio Ambiente da UE, o grego Stavros Dimas, que ressaltou a "urgência" de agir para evitar danos maiores.
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