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Sexta - 11 de Agosto de 2006 às 07:33

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O que você faria se pudesse, com apenas um apertar de botão, mudar tudo o que não está gostando em sua vida? É difícil saber, não é mesmo!? Já as consequências provavelmente serão as mesmas, ou bem parecidas, que acontecem com o personagem Michael Newman, interpretado por Adam Sandler, no filme Click. A produção estréia hoje nos cinemas brasileiros e vem se mostrando séria candidata a sucesso. Até o dia 4 de julho arrecadou somente nos Estados Unidos a bagatela de US$ 87,6 milhões - e US$ 94,8 no mundo todo.

O motivo parece ir muito além da presença de Sandler, que é sempre garantia de boas bilheterias. Certamente tem muito a ver com o desejo que as pessoas alimentam de ter o poder de controlar suas vidas. No caso de Michael Newman, um arquiteto ocupado demais correndo atrás do sucesso, isso é possível graças a um controle remoto especial. Daqueles que usamos para mudar de canal, de música, de filme. O difícil, então, é se controlar e não tornar essa verdadeira maravilha um grande problema. É inevitável a lembrança de outra situação do tipo, vivida por Jim Carrey em Todo Poderoso, de Tom Shadyac. Em Click, Michael Newman é casado com a atraente Donna (Kate Beckinsale), com quem tem um casal de filhos, Ben (Joseph Castanon) e Samantha (Tatum McCann). O problema é que ele passa muito pouco tempo com a família, já que faz serão até tarde no escritório de arquitetura em que trabalha, na esperança de que seu chefe mal-agradecido (David Hasselhoff, de Baywatch) reconheça seu valor algum dia e lhe ofereça sociedade na firma. Acredita que somente quando tiver uma vida mais confortável poderá dar a atenção devida à mulher e aos filhos.

Sua vida começa a mudar quando, cansado de procurar o controle remoto certo para a televisão, ele resolve comprar um do tipo universal. Vai parar nos fundos da loja Cama, Banho & Além, onde um funcionário excêntrico chamado Morty (Christopher Walken), lhe dá um controle remoto experimental único e turbinado com a garantia de mudar a sua vida. Ele, de fato, não estava brincando. Michael se torna o mestre do seu próprio universo, controlando todos os seus aparelhos ao apertar de um botão. Quem não gostaria de dar um "mute" nos latidos de Sundance, o cachorro da família, ou ainda adiantar o tempo, poupando-se de uma discussão chata com a mulher?

Não é preciso dizer que Michael fica fascinado e ao mesmo tempo assustado com o aparelho. Ele resolve procurar Morty, o sujeito que lhe vendeu o misterioso aparato, e este deixa sua cabeça ainda mais bagunçada. Morty diz a Michael que lhe deu exatamente o que ele pediu -um controle remoto universal que lhe permite controlar o seu universo. E diante dos olhos espantados de Michael, Morty demonstra as impressionantes funções avançadas do acessório, incluindo uma função que permite a Michael voltar ou adiantar a sua vida em diversas velocidades.

O arquiteto logo fica viciado nesse poder e seus benefícios. Só que, como sempre, existem os efeitos colaterais. Em vez de controlar a situação, Michael passa a ser controlado por ela. É o aparelho que passa a programá-lo.

Click é mais uma parceria de sucesso entre o diretor Frank Coraci e Adam Sandler (que também é produtor do filme). Eles já haviam trabalhado juntos em dois trabalhos bem conhecidos, no sucesso de crítica Afinados no Amor (The Wedding Singer) e no sucesso de bilheteria O Rei da Água (The Waterboy).





Fonte: Gazeta Digital

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