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Cidades/Geral
Quarta - 13 de Fevereiro de 2013 às 18:27

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A obra de construção de uma usina hidrelétrica entre Colíder e Nova Canaã do Norte, a 648 e 696 quilômetros de Cuiabá, foi suspensa após protesto de cerca de mil funcionários que começou na segunda-feira (11) e terminou nesta terça-feira (12). De acordo com a Copel, empresa responsável pela usina, não há previsão de retorno dos serviços, já que ainda está sendo analisado os danos causados pelos manifestantes.
 

Os trabalhadores atearam fogo em vários veículos da empresa após serem informados de que iriam trabalhar no feriado de carnaval, mas que não iriam receber hora extra pelo serviço. A assessoria da Copel informou que vai tomar todas as medidas administrativas em relação aos autores do incêndio e do arrombamento de dois caixas eletrônicos localizados na obra. No entanto, ainda não tomou nenhuma decisão em relação às demissões. "Primeiro iremos aguardar as investigações policiais para então definir a atitude a ser tomada", disse a assessoria.
 

Ocorre que, segundo a Polícia Militar de Colíder, que acompanhou o caso, os responsáveis pelo incêndio não foram identificados, pois estavam encapuzados durante o protesto.
 

A Copel informou ainda que os mais de 2 mil funcionários contratados para trabalhar na obra não permaneceram no local. Eles foram encaminhados para alojamentos nas cidades próximas, como Colíder e Nova Canaã do Norte. "Vamos verificar os prejuízos e depois verificar quantos funcionários irão retornar para a usina", frisou a assessoria.
 

Por meio de nota, a Copel disse lamentar o ocorrido e alegou que tem cumprido com as suas obrigações contratuais com os trabalhadores. "A empresa lamenta os fatos ocorridos e repudia veementemente atos de vandalismo e violência", diz trecho da nota emitida pela empresa.
 

De acordo com a PM, o protesto terminou depois que a empresa agendou uma reunião com os funcionários para esta quinta-feira (14). "A empresa marcou para quinta-feira (14) uma reunião para ouvir as reivindicações dos funcionários, entre elas reajuste salarial e pagamento de horas extras", disse o sargento da PM, Ney Ramão. Segundo ele, cerca de 40 funcionários teriam participado do ato.
 

Os trabalhadores estavam com duas armas de fogo e se revoltaram depois que foram informados de que iriam trabalhar no feriado de carnaval, mas que não receberiam hora extra pelo serviço, de acordo com a polícia.
 

Durante o protesto, além de queimar veículos, os manifestantes arrombaram um caixa eletrônico que fica no local. Para isso, renderam um segurança e tomaram a arma dele, segundo o sargento. O incêndio foi controlado pelo Corpo de Bombeiros.






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