Letícia Sabatella vive amor com paciente soropositivo
"O amor dessa mulher por esse homem será intenso. Não tem como não haver. Ela se propõe a ajudá-lo, já que é enfermeira. Acaba que ela realmente se joga na lama", diz Letícia, que se identifica com a personagem.
"O papel caiu como uma luva para mim. Eu vivo a presença de Deus. Gosto muito da religião católica. Na minha família, minha avó é kardecista, vou a centros com ela, e eu também admiro o budismo".
A Irmã Lavínia é uma das freiras que trabalham na fictícia Casa de Saúde Santa Clara de Assis. Sua beleza e doçura fazem com que muitos homens a desejem. "O hospital recebe um rapaz soropositivo, pensando que o problema dele é outro. Um dia, a Irmã Má (Marly Bueno), o coloca para fora do hospital, porque diz não ter condições de tratar um paciente com esse tipo de doença. Então Irmã Lavínia recolhe o rapaz em seu quarto de freira, para protegê-lo, e ele se apaixona", detalha o autor Manoel Carlos, que deixa no ar se realmente haverá relação carnal entre os personagens.
"Não posso garantir que ela vai corresponder a esse amor. Só o tempo dirá. Mas como o amor é mais importante do que tudo, é possível que ela corresponda".
Letícia está tão à vontade no papel que até gosta de usar o hábito de freira: "É confortável. Não me preocupo com o cabelo e se a roupa está amassada". Lavínia fez a atriz melhorar espiritualmente.
"Acrescentou o espírito. Passei a cantar cânticos religiosos, mantras, canções de crianças e de amor", conta.
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