Repórter News - reporternews.com.br
SP: candidatos esquecem violência e discutem economia
No primeiro debate entre os candidatos ao governo de São Paulo, realizado nesta quarta-feira pela TV Gazeta, foi sentida a falta de uma discussão sobre a onda de violência no Estado. A grande maioria evitou abordar a crise da segurança pública no Estado por conta dos ataques da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Com a ausência de José Serra (PSDB), Mercadante, Apolinário, Cláudio de Mauro (PV), Mario Luiz Guide (PSD), Orestes Quércia (PMDB), Éder Xavier (PTC) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) focaram a maioria das perguntas na política econômica federal. O concorrente petista ao Palácio dos Bandeirantes e segundo colocado nas pesquisas, senador Aloísio Mercadante, afirmou que Serra tinha "obrigação" de comparecer ao debate para defender "os 12 anos de governo do PSDB e do PFL".
Mercadante falou sobre o sistema de juros e como "fazer justiça social com o país" sem auxiliar ainda mais o sistema bancário. Tratou de enumerar o que ele considera "avanços" da economia no governo Lula. O candidato disse que iria manter promessas de reaparelhamento do Estado. Afirmou que o governo pode fazer isso se revitalizar o funcionalismo público e aumentar os incentivos a setores produtivos.
Sampaio criticou a "incapacidade" do governo Lula em enfrentar "cerco internacional" que levaria a maiores juros. Afirmou que o debate teria de discutir pontos cruciais, como o "rompimento com FMI" e a consolidação do superávit primário.
O candidato do PDT, Carlos Apolinário, criticou a atual postura do PT e a antiga, que seria a do "Fora FMI". Apolinário ainda atacou o que considerou a "grande falha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB)": a não finalização das obras do Rodoanel. Ele disse que o ex-governador foi "lerdo" na construção e na obtenção de recursos e prometeu finalizar obra, se eleito, inaugurando-a com o nome do ex-governador Mário Covas.
Orestes Quércia afirmou que a grande dificuldade do governo está na gestão de verbas e disse que fará parcerias com o setor privado para poder administrar a situação. Ele lembrou seu primeiro mandato e disse ter instituído plano de habitação popular, o "CDHU", que segundo ele teria entregue 150 mil casas.
Cláudio de Mauro falou sobre "emprego" e criticou falta de planejamento dos governantes anteriores. Prometeu auxílio ao trabalhador e crescimento e desenvolvimento, com sustentabilidade.
Mário Luiz Guide respondeu a uma pergunta sobre "educação" dizendo ser possível a fusão do ensino técnico com o ensino médio. Ele afirmou que apenas 20% dos jovens cursam universidade e que chegam despreparados ao ensino superior. Propôs a instalação de conselhos regionais de educação, com membroas da sociedade civil, que decidiria quais os cursos adequados para cada localidade.
Éder Xavier afirmou que "os céus estão colaborando com minha presença no debate". Criticou promessas dos outros candidatos, que incluiriam gastos de R$ 120 milhões, e afirmou que promessas só poderão ser cumpridas com encontro entre principais lideranças para garantir "governabilidade".
Com a ausência de José Serra (PSDB), Mercadante, Apolinário, Cláudio de Mauro (PV), Mario Luiz Guide (PSD), Orestes Quércia (PMDB), Éder Xavier (PTC) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) focaram a maioria das perguntas na política econômica federal. O concorrente petista ao Palácio dos Bandeirantes e segundo colocado nas pesquisas, senador Aloísio Mercadante, afirmou que Serra tinha "obrigação" de comparecer ao debate para defender "os 12 anos de governo do PSDB e do PFL".
Mercadante falou sobre o sistema de juros e como "fazer justiça social com o país" sem auxiliar ainda mais o sistema bancário. Tratou de enumerar o que ele considera "avanços" da economia no governo Lula. O candidato disse que iria manter promessas de reaparelhamento do Estado. Afirmou que o governo pode fazer isso se revitalizar o funcionalismo público e aumentar os incentivos a setores produtivos.
Sampaio criticou a "incapacidade" do governo Lula em enfrentar "cerco internacional" que levaria a maiores juros. Afirmou que o debate teria de discutir pontos cruciais, como o "rompimento com FMI" e a consolidação do superávit primário.
O candidato do PDT, Carlos Apolinário, criticou a atual postura do PT e a antiga, que seria a do "Fora FMI". Apolinário ainda atacou o que considerou a "grande falha do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB)": a não finalização das obras do Rodoanel. Ele disse que o ex-governador foi "lerdo" na construção e na obtenção de recursos e prometeu finalizar obra, se eleito, inaugurando-a com o nome do ex-governador Mário Covas.
Orestes Quércia afirmou que a grande dificuldade do governo está na gestão de verbas e disse que fará parcerias com o setor privado para poder administrar a situação. Ele lembrou seu primeiro mandato e disse ter instituído plano de habitação popular, o "CDHU", que segundo ele teria entregue 150 mil casas.
Cláudio de Mauro falou sobre "emprego" e criticou falta de planejamento dos governantes anteriores. Prometeu auxílio ao trabalhador e crescimento e desenvolvimento, com sustentabilidade.
Mário Luiz Guide respondeu a uma pergunta sobre "educação" dizendo ser possível a fusão do ensino técnico com o ensino médio. Ele afirmou que apenas 20% dos jovens cursam universidade e que chegam despreparados ao ensino superior. Propôs a instalação de conselhos regionais de educação, com membroas da sociedade civil, que decidiria quais os cursos adequados para cada localidade.
Éder Xavier afirmou que "os céus estão colaborando com minha presença no debate". Criticou promessas dos outros candidatos, que incluiriam gastos de R$ 120 milhões, e afirmou que promessas só poderão ser cumpridas com encontro entre principais lideranças para garantir "governabilidade".
Fonte:
Terra
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/283784/visualizar/
Comentários