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MT está livre do embargo à carne
Mato Grosso está livre a partir de hoje do embargo à carne decretado pela Rússia em dezembro do ano passado após a descoberta de focos de febre aftosa no Brasil. O anúncio foi feito ontem pela Associação Brasileira das Indústrias de Carnes Industrializadas (Abiec), mas até o fim da tarde não havia nenhuma confirmação oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A abertura das portas do maior comprador de carnes do Estado confere a chance de retomar o volume de vendas registrado no ano passado, de R$ 44 milhões ao país.
Permanecerão sob o embargo à carne bovina, suína, ovina e caprina (animais suscetíveis à aftosa) os Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. O Rio Grande do Sul foi liberado da restrição em abril deste ano. A Abiec posiciona que a informação do fim do embargo foi repassada pelos técnicos da missão russa que está no Brasil. Os 2 veterinários visitaram nos últimos 2 dias as cidades de Cuiabá e Rondonópolis e seguiram ontem para Pernambuco.
Segundo as informações que circularam ontem a Rússia habilitou 15 frigoríficos no Estado, dentro do conjunto de 27 plantas aptas para as exportações. O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Gabriel Maciel, declara que ainda não houve nenhum comunicado oficial, mas que o fim do embargo é provável ante o pedido da própria Rússia para a inclusão de Mato Grosso no roteiro de visitas da missão.
"Esperamos que essa informação se confirme, mas também temos que evitar expectativas que possam acabar se frustrando. De qualquer forma é alta a possibilidade de que o embargo a Mato Grosso realmente acabe". O secretário frisa que os prejuízos com o veto comercial recaem principalmente sobre as exportações da carne suína, que mantinha a Rússia como o principal comprador. "Enquanto a carne bovina brasileira conseguiu atingir uma alta de 12%, as vendas da carne suína despencaram praticamente 30%".
Dados do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) revelam que 98% do volume de US$ 9,7 milhões em exportações de carne suína em 2005 foram destinados à Rússia. Na carne bovina a participação do país é de 72% sobre o montante de US$ 48 milhões comercializado no ano passado, o que equivale a R$ 34,56 milhões. Contudo, as vendas totais de carne bovina cresceram 127% no primeiro semestre do ano, enquanto as comercializações de carne suína caíram 75%.
"Mato Grosso conseguiu diversificar o mercado da carne bovina com a ampliação das vendas para países como a Itália e Egito. Mas essa versatilidade não aconteceu com a carne suína, que depende basicamente do mercado russo", avalia o assessor técnico do CIN, Emerson Moura.
Permanecerão sob o embargo à carne bovina, suína, ovina e caprina (animais suscetíveis à aftosa) os Estados do Mato Grosso do Sul, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Santa Catarina e São Paulo. O Rio Grande do Sul foi liberado da restrição em abril deste ano. A Abiec posiciona que a informação do fim do embargo foi repassada pelos técnicos da missão russa que está no Brasil. Os 2 veterinários visitaram nos últimos 2 dias as cidades de Cuiabá e Rondonópolis e seguiram ontem para Pernambuco.
Segundo as informações que circularam ontem a Rússia habilitou 15 frigoríficos no Estado, dentro do conjunto de 27 plantas aptas para as exportações. O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Gabriel Maciel, declara que ainda não houve nenhum comunicado oficial, mas que o fim do embargo é provável ante o pedido da própria Rússia para a inclusão de Mato Grosso no roteiro de visitas da missão.
"Esperamos que essa informação se confirme, mas também temos que evitar expectativas que possam acabar se frustrando. De qualquer forma é alta a possibilidade de que o embargo a Mato Grosso realmente acabe". O secretário frisa que os prejuízos com o veto comercial recaem principalmente sobre as exportações da carne suína, que mantinha a Rússia como o principal comprador. "Enquanto a carne bovina brasileira conseguiu atingir uma alta de 12%, as vendas da carne suína despencaram praticamente 30%".
Dados do Centro Internacional de Negócios (CIN) da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) revelam que 98% do volume de US$ 9,7 milhões em exportações de carne suína em 2005 foram destinados à Rússia. Na carne bovina a participação do país é de 72% sobre o montante de US$ 48 milhões comercializado no ano passado, o que equivale a R$ 34,56 milhões. Contudo, as vendas totais de carne bovina cresceram 127% no primeiro semestre do ano, enquanto as comercializações de carne suína caíram 75%.
"Mato Grosso conseguiu diversificar o mercado da carne bovina com a ampliação das vendas para países como a Itália e Egito. Mas essa versatilidade não aconteceu com a carne suína, que depende basicamente do mercado russo", avalia o assessor técnico do CIN, Emerson Moura.
Fonte:
A Gazeta
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/283908/visualizar/
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