Repórter News - reporternews.com.br
Petebista recebeu o apoio de 15 vereadores. Seu adversário, Chico 2000, teve apenas três votos. Sete parlamentares preferiram se abster
Pinheiro é eleito presidente da Mesa
WALTER MACHADO
Júlio Pinheiro foi eleito presidente pela segunda vez. Entre 2011 e 2012 já comandou a Câmara
O vereador Júlio Pinheiro (PTB) foi eleito o novo presidente da Câmara de Cuiabá. O parlamentar garantiu a maioria dos votos e ficará à frente da Casa de Leis até o final de 2014, em um mandato “tampão”, devido à renúncia do ex-presidente João Emanuel (PSB).
“Nunca escondi minha pretensão de suceder João Emanuel, mas não nestas circunstâncias. Infelizmente houve este fato e acabou vagando o cargo de presidente. Fui procurado por um grupo de companheiros e resolvi disputar. Abdiquei de dois anos de mandato por um ano de sacrifício em prol desta Casa. Isto é colegiado”, disse.
O petebista disputou o comando do Legislativo municipal nesta quinta-feira (5) com o vereador Chico 2000 (PR). Como ambos fazem parte da base de apoio ao prefeito Mauro Mendes (PSB), que optou por não intervir no pleito, o grupo rachou.
Isto fez com que o republicano levasse a pior. Garantiu apenas três votos, sendo um dele próprio. Os vereadores Dilemário Alencar (PTB) e Mário Nadaf (PV) também o apoiaram.
Na véspera da eleição, entretanto, Chico havia “fechado” com sete vereadores. Antevendo a derrota do republicano, alguns membros deste grupo sugeriram que ele formasse uma chapa única com Pinheiro, evitando desgaste.
“Como eles viram que o Júlio havia conseguido um número maior de apoio, me pediram que me unisse a ele e formasse uma chapa única, consensual. Eu não aceitei. Se eu tivesse aceitado iria contra os princípios que eu sempre preguei, que é ter uma pessoa técnica na presidência. Então, eles preferiram se abster da votação”, explica o republicano.
Apesar disso, Chico 2000 não considera que tenha havido uma traição por parte dos companheiros. “Eles tomaram a posição que acharam que deviam. Quando já não existia qualquer discussão e o quadro estava definido, disse que seria candidato, para ganhar ou perder, porque precisava acontecer o que aconteceu aqui. Precisava ser marcado um novo momento na Câmara”, pontua.
No total, foram sete abstenções: João Emanuel (PSD), Leonardo de Oliveira (PTB), Adilson Levante (PSB), Faissal Calil (PSB), Haroldo Kuzai (SDD), Maurélio Ribeiro (PSDB) e Onofre Júnior (PSB).
Apesar de ter aberto mão da presidência e ter convocado a eleição na sessão de terça-feira (3), Onofre surpreendeu ao apresentar um parecer jurídico no qual defendia que a eleição que deveria ser realizada para o cargo de segundo vice-presidente.
Conforme o socialista, a análise só foi remetida aos demais vereadores com o intuito de se isentar de um possível questionamento jurídico. Por conta disso, ele não quis presidir a sessão de votação, passando o posto para o segundo vice, Haroldo Kuzai.
Onofre tinha a intenção de concorrer ao pleito, contudo, não conseguiu viabilizar sua candidatura. O mesmo ocorreu com o vereador Adilson Levante (PSB).
Pinheiro contou com o apoio de 15 parlamentares. A fim de se inteirar da situação do Legislativo Cuiabano, o petebista montou uma equipe para fazer um raio-x na Casa de Leis em todas as áreas.
“Até eu ter este relatório em mãos não vou tomar nenhuma atitude. Primeiro eu tenho que saber com o que estou lidando. Mas posso adiantar que será uma gestão compartilhada, dedicada 100% aos funcionários desta Casa. Serei presidente de 25 vereadores”, pontua.
Esta é a segunda vez que o parlamentar se torna presidente. Ele esteve à frente do Legislativo durante os anos de 2011 e 2012.
Após ser reeleito vereador na eleição do ano passado, a candidatura do petebista à presidência era dada como certa. No entanto, de última hora ele recuou para apoiar o vereador Adilson Levante. João Emanuel, todavia, saiu vitorioso com 15 votos.
“Nunca escondi minha pretensão de suceder João Emanuel, mas não nestas circunstâncias. Infelizmente houve este fato e acabou vagando o cargo de presidente. Fui procurado por um grupo de companheiros e resolvi disputar. Abdiquei de dois anos de mandato por um ano de sacrifício em prol desta Casa. Isto é colegiado”, disse.
O petebista disputou o comando do Legislativo municipal nesta quinta-feira (5) com o vereador Chico 2000 (PR). Como ambos fazem parte da base de apoio ao prefeito Mauro Mendes (PSB), que optou por não intervir no pleito, o grupo rachou.
Isto fez com que o republicano levasse a pior. Garantiu apenas três votos, sendo um dele próprio. Os vereadores Dilemário Alencar (PTB) e Mário Nadaf (PV) também o apoiaram.
Na véspera da eleição, entretanto, Chico havia “fechado” com sete vereadores. Antevendo a derrota do republicano, alguns membros deste grupo sugeriram que ele formasse uma chapa única com Pinheiro, evitando desgaste.
“Como eles viram que o Júlio havia conseguido um número maior de apoio, me pediram que me unisse a ele e formasse uma chapa única, consensual. Eu não aceitei. Se eu tivesse aceitado iria contra os princípios que eu sempre preguei, que é ter uma pessoa técnica na presidência. Então, eles preferiram se abster da votação”, explica o republicano.
Apesar disso, Chico 2000 não considera que tenha havido uma traição por parte dos companheiros. “Eles tomaram a posição que acharam que deviam. Quando já não existia qualquer discussão e o quadro estava definido, disse que seria candidato, para ganhar ou perder, porque precisava acontecer o que aconteceu aqui. Precisava ser marcado um novo momento na Câmara”, pontua.
No total, foram sete abstenções: João Emanuel (PSD), Leonardo de Oliveira (PTB), Adilson Levante (PSB), Faissal Calil (PSB), Haroldo Kuzai (SDD), Maurélio Ribeiro (PSDB) e Onofre Júnior (PSB).
Apesar de ter aberto mão da presidência e ter convocado a eleição na sessão de terça-feira (3), Onofre surpreendeu ao apresentar um parecer jurídico no qual defendia que a eleição que deveria ser realizada para o cargo de segundo vice-presidente.
Conforme o socialista, a análise só foi remetida aos demais vereadores com o intuito de se isentar de um possível questionamento jurídico. Por conta disso, ele não quis presidir a sessão de votação, passando o posto para o segundo vice, Haroldo Kuzai.
Onofre tinha a intenção de concorrer ao pleito, contudo, não conseguiu viabilizar sua candidatura. O mesmo ocorreu com o vereador Adilson Levante (PSB).
Pinheiro contou com o apoio de 15 parlamentares. A fim de se inteirar da situação do Legislativo Cuiabano, o petebista montou uma equipe para fazer um raio-x na Casa de Leis em todas as áreas.
“Até eu ter este relatório em mãos não vou tomar nenhuma atitude. Primeiro eu tenho que saber com o que estou lidando. Mas posso adiantar que será uma gestão compartilhada, dedicada 100% aos funcionários desta Casa. Serei presidente de 25 vereadores”, pontua.
Esta é a segunda vez que o parlamentar se torna presidente. Ele esteve à frente do Legislativo durante os anos de 2011 e 2012.
Após ser reeleito vereador na eleição do ano passado, a candidatura do petebista à presidência era dada como certa. No entanto, de última hora ele recuou para apoiar o vereador Adilson Levante. João Emanuel, todavia, saiu vitorioso com 15 votos.
Fonte:
Do Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/2840/visualizar/
Comentários