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Internacional
Quarta - 09 de Agosto de 2006 às 13:28

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A informação é de um ministro que participou da reunião do gabinete, que foi realizada a portas fechadas nesta quarta-feira em Jerusalém.

A ofensiva deve levar as tropas israelenses até o rio Litani, que fica 30 quilômetros ao norte da fronteira entre o Líbano e Israel.

Israel tem atualmente entre dez e 15 mil homens no sul do Líbano. O objetivo da ofensiva, que começou no dia 12 de julho, é destruir as bases do Hezbollah que estão sendo usadas como plataformas de lançamento de foguetes contra Israel.

Antes do encontro, o governo israelense anunciou que vai enviar ao sul do Líbano um de seus militares mais experientes, o major-general Moshe Kaplinsky.

A imprensa de Israel disse que o anúncio é uma resposta do governo às críticas sobre a atuação do país contra o Hezbollah.

Ataques

Na fronteira sul do Líbano, a violência continuou na quarta-feira.

Próximo à cidade de Qantara, o Hezbollah disse ter matado e ferido até dez soldados israelenses. No entanto, Israel não confirma a informação.

O grupo xiita também disparou mais de cem foguetes contra Israel. Não há informações sobre vítimas.

Autoridades israelenses dizem que 3.300 foguetes já foram disparados contra o país desde o começo do conflito.

No Vale do Bekaa, pelo menos cinco pessoas foram mortas em um bombardeio de Israel a uma casa que pertence a um dos líderes do Hezbollah.

Na cidade portuária de Sidon, Israel atacou, pela primeira vez nesse conflito, um campo de refugiados palestinos. O prefeito da cidade diz que duas pessoas morreram.

Em Beirute, autoridades libanesas dizem que subiu para 41 o número de mortos em um bombardeio israelense realizado na segunda-feira.





Fonte: BBC Brasil

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