Israel aprova aumento da ofensiva no sul do Líbano
A ofensiva deve levar as tropas israelenses até o rio Litani, que fica 30 quilômetros ao norte da fronteira entre o Líbano e Israel.
Israel tem atualmente entre dez e 15 mil homens no sul do Líbano. O objetivo da ofensiva, que começou no dia 12 de julho, é destruir as bases do Hezbollah que estão sendo usadas como plataformas de lançamento de foguetes contra Israel.
Antes do encontro, o governo israelense anunciou que vai enviar ao sul do Líbano um de seus militares mais experientes, o major-general Moshe Kaplinsky.
A imprensa de Israel disse que o anúncio é uma resposta do governo às críticas sobre a atuação do país contra o Hezbollah.
Ataques
Na fronteira sul do Líbano, a violência continuou na quarta-feira.
Próximo à cidade de Qantara, o Hezbollah disse ter matado e ferido até dez soldados israelenses. No entanto, Israel não confirma a informação.
O grupo xiita também disparou mais de cem foguetes contra Israel. Não há informações sobre vítimas.
Autoridades israelenses dizem que 3.300 foguetes já foram disparados contra o país desde o começo do conflito.
No Vale do Bekaa, pelo menos cinco pessoas foram mortas em um bombardeio de Israel a uma casa que pertence a um dos líderes do Hezbollah.
Na cidade portuária de Sidon, Israel atacou, pela primeira vez nesse conflito, um campo de refugiados palestinos. O prefeito da cidade diz que duas pessoas morreram.
Em Beirute, autoridades libanesas dizem que subiu para 41 o número de mortos em um bombardeio israelense realizado na segunda-feira.
Comentários