Lula manda cartas a países árabes sobre o Líbano
Na carta à ONU, na semana passada, Lula dizia que "o Brasil se sente diretamente atingido pela violência contra civis, que já vitimou sete brasileiros". Depois disso, soube-se no fim da semana de uma oitava vítima brasileira: um jovem que lutava no Hezbollah.
O presidente diz ainda que o país repudia "o terrorismo e condena, nos termos mais veementes, a reação desproporcional e o uso excessivo da força, que resultou na morte de grande número de civis e na destruição da infra-estrutura do Líbano".
Conselho de Segurança
As cartas enviadas nesta terça-feira dizem que é fundamental que o Conselho de Segurança da ONU aja com rapidez para acabar com o conflito.
O governo brasileiro também informa que Amorim está mantendo contatos com diversos interlocutores e enviou para a região o embaixador extraordinário para o Oriente Médio, Affonso Celso de Ouro-Preto.
O próprio ministro disse, na semana passada, que pretende ir ao Líbano, mas não existe data marcada para a viagem.
Na correspondência enviada às autoridades sírias e turcas, o governo brasileiro agradece a "inestimável e pronta ajuda que vem sendo recebida na operação de retirada de cidadãos brasileiros do Líbano tanto a partir de Damasco, na Síria, como de Adana, na Turquia".
A carta dirigida ao secretário-geral da Liga de Estados Árabes manifesta a expectativa de que as conclusões da reunião de ministros das Relações Exteriores do grupo, na última segunda-feira, em Beirute, ajudem a acabar com a escalada de violência no Líbano.
A Liga Árabe mandou uma delegação a Nova York para participar da reunião do Conselho de Segurança.
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