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Polícia Brasil
Quarta - 09 de Agosto de 2006 às 07:00

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Dois assaltantes – um de 20 anos e outro de 17 anos – participaram do assassinato do engenheiro sanitarista Arinaldo Rodrigues de Oliveira, de 34 anos, e podem ser presos a qualquer momento. A execução, conforme policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), ocorreu após a meia-noite de sábado. Além de matarem o engenheiro, os ladrões roubaram o carro, um Golf prata, carteira com documentos e o cartão de crédito dele.

Os dois autores do latrocínio (roubo seguido de morte) são velhos conhecidos da polícia. Um deles participou do roubo de uma casa, no Jardim Cuiabá, no início deste ano enquanto que o outro está sendo procurado por policiais da Delegacia do Complexo do Verdão, sob suspeita de assaltar casas da região.

Os policiais descobriram que os criminosos fizeram compras com o cartão do engenheiro numa loja da Capital que funciona durante a madrugada. Desde então, os ladrões ficaram rodando pela cidade com o automóvel, que só foi finalmente localizado anteontem à noite, no bairro Coophamil.

O irmão e um amigo do engenheiro ficaram sabendo que o Golf estaria no bairro e o localizaram, no bairro São Benedito, próximo da Ponte Nova, ainda em Cuiabá. Os dois reconheceram o carro e começaram a segui-lo. Próximo do Coophamil, os dois ocupantes perceberam que eram perseguidos, pararam o carro e fugiram a pé pelo matagal.

O irmão do engenheiro, então, acionou a Polícia Militar que fez buscas nas proximidades, mas não localizou os suspeitos. O automóvel foi levado para o Instituto de Criminalística (IC) para ser periciado. Em seguida, será entregue para a família.

Conforme as investigações, vítima e criminosos já se conheciam e teriam se encontrado várias vezes. Para não ser localizados, os bandidos ficaram de ligar no celular do engenheiro para sair à noite na Capital.

Na noite do crime, os dois rapazes começaram a ligar no celular do engenheiro a partir das 22h30min. “Foram oito ligações feitas de um orelhão do bairro Coophamil”, explicou o delegado Roberto Amorim, responsável pelas investigações.

Os três foram vistos em mais de uma lanchonete no centro da Capital. de lá, seguiram para o bairro São Benedito onde ocorreu a execução. Arinaldo foi executado com um tiro na cabeça. Em seguida, os rapazes roubaram a carteira com documentos, o par de tênis e o telefone celular da vítima e ainda tiveram tempo de retirar as placas do carro.

Os bandidos arrastaram o corpo por cerca de seis metros e o ocultaram com galhos de árvore. Em seguida, saíram dirigindo o Golf pela cidade.

Após o crime, o celular do engenheiro foi acionado três vezes. Na primeira, os criminosos ligaram para a operadora colocando crédito. Em seguida, fizeram duas novas ligações.

Para o delegado, havia a suspeita de que três pessoas participaram do crime, mas neste caso, não arrastariam o corpo. “Carregariam o corpo”, completou.





Fonte: Diário de Cuiabá

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