Gás de cozinha está 6% mais caro
O Sindicato dos Revendedores de Gás de Mato Grosso (Siregás) defende que o acréscimo sobre o preço pago pelo consumidor é o resultado do aumento dos custos da atividade, principalmente em função da alta nos preços do frete. Segundo o presidente da entidade, Humberto Botura, os valores praticados no varejo estavam congelados há cerca de 1 ano. "As coisas foram acumulando sobre o revendedor e agora praticamente todas as empresas repassaram isso ao consumidor. Não havia mais como segurar".
A instalação de balanças nas rodovias estaduais e o maior rigor sobre o trânsito de veículos também pesou na planilha de custos dos revendedores e acabou afetando o bolso do consumidor mato-grossense. Botura afirma que o mesmo caminhão que transportava 600 botijões agora leva 440 unidades em função das fiscalizações. Ele afirma que o frete representa de 3% a 5% no balanço de gastos das empresas do segmento. "O aumento começou a partir do dia 1º de agosto de maneira gradativa e agora já é praticado pela maioria das empresas, mas ainda não estamos repassando tudo o que o setor acumula em alta no diesel, no valor de pauta e salários".
A alta nos preços chega a R$ 1,5 nas revendas da Baixada Cuiabana e até R$ 2 em outras regiões. O levantamento da ANP aponta que o botijão mais caro do Estado é encontrado em Sinop, em média a R$ 41,86. O município de Cáceres apresenta o GLP mais barato, comercializado a R$ 37,43. A pesquisa também abarca as cidades da Cuiabá (R$ 39,58 o botijão), Várzea Grande (R$ 39,14), Rondonópolis (R$ 41,50), Alta Floresta (R$ 41,40), Sorriso (R$ 38,63) e Santo Antônio do Leverger (R$ 38).
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