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Artérias sofrem com apenas 1 refeição gordurosa
Uma única refeição rica em gorduras saturadas pode afetar as artérias e impedir o organismo de se proteger contra doenças cardíacas e derrames, de acordo com uma pesquisa que será publicada na próxima semana. Uma refeição com as mesmas calorias, mas com gorduras vegetais saudáveis, tem menos efeitos nocivos, segundo o estudo do Instituto de Pesquisa Cardíaca de Sydney, na Austrália.
A pesquisa, a ser publicada na edição de 15 de agosto da Revista do Colégio Americano de Cardiologia, ilustra como os maus hábitos diários vão se somando ao longo dos anos e provocando doenças cardíacas, enfarto e derrames, dizem especialistas. As gorduras saturadas incluem todas as gorduras animais presentes em carnes e laticínios, além de óleos de coco e dendê. A maior parte das outras gorduras vegetais são poliinsaturadas ou monoinsaturadas.
"Este estudo ajuda a perceber por que não devemos comer gordura saturada demais", disse Robert Vogel, cardiologista e professor de Medicina da Universidade de Maryland, que não participou do estudo. "Tradicionalmente, pensamos nas comidas prejudiciais como as que elevam o colesterol ou a pressão arterial, mas isso demonstra que, dependendo do que você come, dá para mudar o efeito das HDL ¿tipicamente considerado 'bom colesterol' ¿ de protetor para nocivo", acrescentou Vogel em nota.
Para o estudo, Stephen Nicholls e seus colegas deram duas refeições compostas de bolo de cenoura e milkshake para 14 voluntários saudáveis, de 18 a 40 anos, e em seguida avaliaram o sangue deles. As duas refeições eram idênticas, exceto pelo fato de que uma delas era rica em leite de coco, uma gordura saturada, enquanto a outra era rica em óleo de cártamo, mais saudável, por ser poliinsaturado.
Três horas depois do consumo de gordura saturada, o endotélio às margens das artérias era menos capaz de ampliá-las para aumentar o fluxo sangüíneo, concluiu Nicholls. A refeição poliinsaturada reduziu ligeiramente essa capacidade, mas os resultados não são estatisticamente significativos, segundo Nicholls, cardiologista da Clínica Cleveland, de Ohio.
Seis horas depois da refeição com a gordura saturada, os pesquisadores concluíram que a lipoproteína de alta densidade (HDL, o "colesterol bom") tinha menos capacidade de controlar inflamações dentro das artérias. A inflamação está ligada a doenças cardíacas.
Por outro lado, a refeição poliinsaturada parecia melhorar a capacidade antiinflamatória da DHL. "A mensagem de saúde pública para levar para casa é: trata-se de mais uma prova que apóia a necessidade de reduzir agressivamente a quantidade de gordura saturada consumida na dieta", disse Nicholls em comunicado.
A pesquisa, a ser publicada na edição de 15 de agosto da Revista do Colégio Americano de Cardiologia, ilustra como os maus hábitos diários vão se somando ao longo dos anos e provocando doenças cardíacas, enfarto e derrames, dizem especialistas. As gorduras saturadas incluem todas as gorduras animais presentes em carnes e laticínios, além de óleos de coco e dendê. A maior parte das outras gorduras vegetais são poliinsaturadas ou monoinsaturadas.
"Este estudo ajuda a perceber por que não devemos comer gordura saturada demais", disse Robert Vogel, cardiologista e professor de Medicina da Universidade de Maryland, que não participou do estudo. "Tradicionalmente, pensamos nas comidas prejudiciais como as que elevam o colesterol ou a pressão arterial, mas isso demonstra que, dependendo do que você come, dá para mudar o efeito das HDL ¿tipicamente considerado 'bom colesterol' ¿ de protetor para nocivo", acrescentou Vogel em nota.
Para o estudo, Stephen Nicholls e seus colegas deram duas refeições compostas de bolo de cenoura e milkshake para 14 voluntários saudáveis, de 18 a 40 anos, e em seguida avaliaram o sangue deles. As duas refeições eram idênticas, exceto pelo fato de que uma delas era rica em leite de coco, uma gordura saturada, enquanto a outra era rica em óleo de cártamo, mais saudável, por ser poliinsaturado.
Três horas depois do consumo de gordura saturada, o endotélio às margens das artérias era menos capaz de ampliá-las para aumentar o fluxo sangüíneo, concluiu Nicholls. A refeição poliinsaturada reduziu ligeiramente essa capacidade, mas os resultados não são estatisticamente significativos, segundo Nicholls, cardiologista da Clínica Cleveland, de Ohio.
Seis horas depois da refeição com a gordura saturada, os pesquisadores concluíram que a lipoproteína de alta densidade (HDL, o "colesterol bom") tinha menos capacidade de controlar inflamações dentro das artérias. A inflamação está ligada a doenças cardíacas.
Por outro lado, a refeição poliinsaturada parecia melhorar a capacidade antiinflamatória da DHL. "A mensagem de saúde pública para levar para casa é: trata-se de mais uma prova que apóia a necessidade de reduzir agressivamente a quantidade de gordura saturada consumida na dieta", disse Nicholls em comunicado.
Fonte:
Reuters
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/284208/visualizar/
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