Testemunhas de defesa no Caso Manhoso serão ouvidas no próximo dia 25
Além de Arcanjo, figuram como réus o ex-PM Hércules de Araújo Agostinho e o ex-policial Célio Alves de Souza, que está foragido desde julho do ano passado.
O caso
Arcanjo foi denunciado pelo Ministério Público como mandante do assassinato de Mauro Sérgio Manhoso, que aconteceu no dia 9 de outubro de 2000. O empresário foi morto com nove tiros próximo à antiga sede da Assembléia Legislativa, no centro de Cuiabá.
Segundo a denúncia, Arcanjo teria mandado executar a vítima porque Manhoso era dono de uma empresa - Prodados - , que desenvolvia jogos eletrônicos e bingos. O empresário queria implantar no Estado um tipo de jogo conhecido como "raspadinha".
João Arcanjo se sentiu ameaçado, visto que comandava uma rede de jogos ilegais em Mato Grosso. "Daí a decisão de eliminar eventuais concorrentes, tendo para isso contratado o serviço de pistolagem de Hércules e Célio", é o que consta em documento do Ministério Público encaminhado à 13ª Promotoria de Justiça Criminal da capital.
Segundo investigações do MP, o empresário saía do trabalho, no carro dele, quando o ex-cabo Hércules e Célio Alves se aproximaram em uma moto. Célio, segundo a denúncia, sacou uma pistola calibre 380 e disparou vários tiros contra a vítima. Manhoso estava sozinho e não teve como reagir. Hércules disse à justiça que Arcanjo seria o mandante do crime.
As testemunhas de acusação foram ouvidas no dia 21 de julho deste ano.
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