Rei da Jordânia teme "pelo futuro do Oriente Médio"
Em uma entrevista à "BBC", o monarca jordaniano disse não acreditar que os Estados Unidos, a União Européia e Israel tenham "uma estratégia global" para a região. Abdullah II acha que a resolução dos problemas está sendo vista "por partes".
Isto é o que está sendo visto com o atual conflito entre Israel e a milícia xiita Hisbolá no Líbano e o conflito palestino-israelense, afirmou o monarca. "Eu não consigo mais ler o mapa político do Oriente Médio", lamentou.
Os governantes de Jordânia, Egito e Arábia Saudita (os regimes árabes considerados "moderados" por EUA e Reino Unido) estão "tentando adotar uma posição comum", porque acreditam que "ainda não há uma".
Após se reunir com o Governo libanês, os membros da Liga Árabe apresentaram agora um plano ao Conselho de Segurança da ONU para colaborar na resolução do conflito entre Israel e Hisbolá.
"Eles devem nos ouvir, somos parceiros para a paz", disse Abdullah II na entrevista, ao ressaltar que, nestas horas, os países árabes "devem estar com o Governo do Líbano".
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