Transporte intermodal em MT será mapeado
Na quarta reunião do grupo, foi decidido que todo sistema será mapeado, incluindo as dimensões municipais, estaduais e federais. “Somente após esse diagnóstico será possível traçar planos que priorizem o melhoramento da infra-estrutura como fonte impulsionadora do desenvolvimento equilibrado de Mato Grosso”, explicou o presidente da CST, José Lacerda.
Segundo Lacerda, será identificado os estrangulamentos do setor de transporte e o reflexo disso no desenvolvimento econômico do Estado.
Para Luciano Jóia, representante da Secretaria de Emprego, Trabalho e Cidadania (SETEC), depois do mapeamento, as análises serão feitas pelo grupo de estudos da CST que concluirá com o gerenciamento dos resultados. “Essa identificação é necessária para que possamos enxergar o Estado e os principais trechos de jurisdição municipal ou estadual. Só após o contato com esse material cartográfico poderemos aplicar uma metodologia capaz de agregar valores e sustentar a economia do Estado”, explica.
Além dele, e do presidente da CST, José Lacerda, estiveram presentes na reunião, representantes de 11 segmentos: Osmar Capilé (OAB), José Ronaldo Soares (Infraero), 2º Tenente Marcelo Albruquerque (9º BEC e 13ª Brigada), tenente Danilo Moreira (Polícia Militar e Polícia Rodoviária Estadual), Tércio Lacerda (SINFRA), Silmar Parreiras (Grupo Roldeh), Adocílio Cândido (Marinha do Brasil), Gustavo Paulo Miranda (Federação das Indústrias) e Paulo Roberto Batista (CONAB).
“A idéia central do Legislativo, que está aqui encabeçando essa discussão, é apresentar à sociedade um diagnóstico elaborado por esse conhecimento técnico seleto que compõe a CST - que nos dá uma visão macro, completa sobre o assunto - e mostrar a toda a necessidade desse sistema de engenharia que são estruturadores da economia local e são impulsionadores do desenvolvimento equilibrado do Estado”, finaliza Luciano Jóia.
TECNICAMENTE – O mapeamento do sistema intermodal do Estado abrange os traçados das rodovias (malha viária, operacionalização e segurança); hidrovias (condições de navegabilidade e potencial de integração de intermodalidade); aerovia (distribuição/condução de cargas rápidas e pessoas, socorro aéreo e transporte); ferrovia (condução, potencial de integração, movimentação e integração com do sistema nacional com o de Mato Grosso); transporte de energia (linhas de transmissão, potencial de expansão, transmissão de dados, voz e informações – fibra ótica); e dutos conduzidos (combustíveis, gás natural, etc.).
Comentários