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Terça - 08 de Agosto de 2006 às 09:25

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O brasileiro Moacir Santos, que fez carreira dentro e fora do país como saxofonista, compositor, arranjador e maestro, morreu no domingo (6) aos 80 anos na Califórnia (EUA), onde morava há cerca de 40 anos. Ele estava internado desde a última sexta-feira em conseqüência de um derrame.

Conceituado no meio jazzístico e conhecido no exterior por disseminar a bossa nova e a MPB, Santos ganhou recentemente o Prêmio Shell de Música. No exterior, o músico viu sua carreira voltar à tona recentemente, após assinar com a Adventure Music. Pela gravadora, lançou "Ouro Negro" e "Choros & Alegria", que receberam boas críticas.

Santos já foi citado por outros músicos brasileiros com trabalho nos Estados Unidos e Europa --entre eles, Sergio Mendes e Dori Caymmi-- como uma grande influência. Alguns o chamavam de "Duke Ellington brasileiro". Baden Powell, que morreu emk 2000, era uma espécie de pupilo do maestro.

Moacir Santos nasceu no sertão de Pernambuco e começou a tocar clarinete aos 11 anos. Estudou com Hans Joachim Koellreutter e Radamés Gnatalli. Sua música integrou a trilha sonora de diversos filmes, entre eles "Ganga Zumba" (1963), de Carlos Diegues, "Seara Vermelha" (1964), de Alberto D'Aversa, "O Santo Módico" (1964), de Robert Mazoyer, "Os Fuzis" (1964), de Ruy Guerra, e "O Beijo" (1965), de Flávio Tambellini.

O corpo do músico será enterrado em Los Angeles.





Fonte: Folha Online

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