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Terça - 08 de Agosto de 2006 às 08:42

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Charles Ross primeiro foi a uma galáxia muito, muito distante, numa fazenda isolada no Canadá. Mas tendo a Força com ele, o ator acabou por apresentar seu show solo baseado na trilogia "Star Wars" para 30.000 fãs em convenções de cinema por todos os Estados Unidos.

Agora, o canadense anda fazendo malabarismos no palco durante 60 minutos, todas as noites, no Festival Fringe de Edimburgo, representando todos os personagens, cantando as músicas, pilotando as naves e travando as batalhas.

Saltando de um lado a outro do palco numa roupa preta stretch, Ross é a solução perfeita para os fãs que amam os três primeiros filmes "Star Wars", conhecem as tramas, mas não querem assistir aos vídeos novamente.

"Antes dos 11 anos de idade eu já tinha assistido aos filmes um número estúpido de vezes", disse Ross à Reuters antes de seu show.

"Vivíamos numa fazenda na Colúmbia Britânica. Não havia recepção para TV. Tudo o que tínhamos eram vídeos. ''Star Wars'' virou um ruído de fundo em minha vida, entrou na minha cabeça como se fosse um jingle de rádio. Acabei por decorar grandes trechos dos filmes — eu seria capaz de regurgitá-los", acrescentou.

Depois chegaram o segundo e terceiro filmes, que ele viu pelo menos 20 vezes cada. Hoje Ross tem 32 anos, e condensar clássicos do cinema em porções menores de mímica e ginástica teatral virou trabalho em tempo integral. Ele já apresentou um show baseado em "O Senhor dos Anéis".

"Quando me diplomei em teatro, nunca imaginei que isso fosse acontecer. Basicamente, isto era um esquete de 20 minutos que deu errado", disse ele.

George Lucas, criador da saga "Star Wars", autorizou Ross a criar seu trabalho e gostou tanto do resultado que pediu ao ator que se apresente em convenções de fãs.

"Existe algo de fascinante, triste e glorioso nos fãs de ''Star Wars"'', disse Ross.

A que se deve o fascínio exercido pelo épico de ficção científica?

"Os três filmes originais saíram do nada. Eram diamantes brutos", disse Ross. "É uma história do mesmo tipo de ''Senhor dos Anéis''. Uma pessoa insignificante descobre sua importância. Ela trata de absolutos, preto e branco, bem e mal". v Ross admite que sua carreira é surreal. "Me sinto como um charlatão, já que nunca participei da criação dos filmes originais. Os personagens são como caricaturas, mas você descobre um grão de verdade em cada um deles e se apega a isso".





Fonte: Reuters

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